ATUALIZAÇÕES DAS COTAÇÕES DO DÓLAR:
- – 17:00: Dólar comercial (compra): +1,80%, cotado a R$ 5,912.
- – 15:35: Dólar comercial (compra): +1,43%, cotado a R$ 5,891.
- – 9:08: Dólar comercial (compra): +0,25%, cotado a R$ 5,822.
Haddad anunciará isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil; dólar vai a R$ 5,90
O dólar comercial (compra) bateu os R$ 5,90 nesta quarta-feira (27) após a informação de que o ministro da Fazenda Fernando Haddad irá anunciar isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
As informações são do jornal Globo. No início desta tarde, o governo federal anunciou que o ministro fará um pronunciamento em rede nacional às 20h30, no horário de Brasília.
Em meio às conversas sobre o pacote de medidas para corte de gastos, a expectativa é que Haddad trate do tema em sua fala.
Na sessão anterior…
Na última terça-feira, 26 de novembro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,02%, cotado a R$ 5,80.
O que influencia a moeda?
O mercado opera de forma defensiva no aguardo do pacote fiscal do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nos EUA, Donald Trump promete aumentar tarifas de importação, enquanto a ata do Federal Reserve (FED) revela divisão sobre futuros cortes de juros.
O mercado aposta que a taxa atual (4,50% a 4,75%) pode ser mantida na reunião de 17 e 18 de dezembro, a depender de dados econômicos.
No Oriente Médio, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e Hezbollah, mas, no leste europeu, a Ucrânia segue em tensão.
Brasil
Nesta quarta-feira (27), o mercado financeiro local observa os dados do mercado de trabalho, com a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Além disso, ocorre o G20 TechSprint, em Brasília (DF), e, no evento, se apresentarão o diretor do Banco Central (BC), Paulo Picchetti, o atual presidente da autarquia, Roberto Campos Neto e o sucessor, Gabriel Galípolo.
Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa do Encontro Nacional da Indústria.
Corte de gastos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), deve apresentar nesta semana o pacote de contenção de gastos, com possíveis anúncios entre quinta-feira (28) ou sexta-feira (29).
Haddad se reúne nesta quarta-feira (27), com Arthur Lira (Progressistas-AL) e líderes da Câmara dos Deputados. Amanhã, com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e líderes do Senado Federal, para apresentar o pacote.
Segundo o senador Randolfe Rodrigues (PT), o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera votar o pacote ainda neste ano, mas as prioridades no Congresso Nacional são a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e as emendas parlamentares.
As medidas podem incluir aumento no repasse ao FUNDEB (de 30% para até 60%), limitação no reajuste do salário mínimo (2,5% ao ano) e restrições ao abono salarial, que enfrentarão resistência política.
O pacote busca cumprir o arcabouço fiscal e perseguir o déficit zero, mas enfrenta desafios na comunicação e no impacto político, especialmente porque contraria pautas históricas do governo Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.
Para o mercado, o pacote pode trazer credibilidade se não for desidratado. Enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) reforçou a importância do ajuste fiscal para reduzir juros e impulsionar o crescimento econômico.
EUA
Nesta quarta-feira (27), o mercado norte-americano observa o crescimento econômico, ao com as divulgações da segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB), do Índice de Preços de Gastos com Consumo Pessoal (PCE) e do núcleo do índice do terceiro trimestre.
Além disso, vai ser informado o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto de novembro.
Donald Trump
O republicano Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nomeou Kevin Hassett para liderar o Conselho Econômico Nacional. Além disso, ele posicionou-o no centro das políticas econômicas da administração, como comércio, impostos e desregulamentação.
Além disso, indicou Jamieson Greer como representante comercial dos EUA, em reforço ao foco em tarifas na agenda econômica republicana.
Ásia
China – O lucro das indústrias caiu 10% em outubro, contra o mesmo período do ano passado.
Por fim, o resultado veio melhor do que a queda de 27,10% registrada em setembro. No ano, o lucro industrial acumula queda de 4,30%.