ATUALIZAÇÃO DAS COTAÇÕES DO DÓLAR:
- – 17:00: Dólar comercial (compra): +0,11%, cotado a R$ 5,69.
- – 9:05: Dólar comercial (compra): +0,14%, cotado a R$ 5,698.
Na sessão anterior…
Na última segunda-feira, 21 de outubro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,14%, cotado a R$ 5,69.
O que motivou a queda?
As declarações de Roberto Campos Neto sobre a importância do compromisso fiscal para controlar a inflação fizeram o dólar recuar.
Além disso, continuam as tensões no Oriente Médio e na Ucrânia. Preocupações com a economia chinesa e receios fiscais no Brasil influenciam a moeda.
Ainda mais, o mercado financeiro prevê que o Federal Reserve (FED) corte os juros em 0,25% em novembro.
A possível vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA gera aversão ao risco, devido à expectativa de tarifas sobre produtos importados e corte de impostos para empresas, o que favorece o dólar e prolonga a perspectiva de juros altos.
Brasil
Nesta terça-feira (22), o mercado financeiro local observa a arrecadação federal de setembro pela Receita Federal do Brasil.
Além disso, serão monitoradas as falas de Roberto Campos Neto (RCN), presidente do Banco Central (BC), em eventos nos Estados Unidos (EUA).
Às 13:00, Campos Neto concede entrevista à CNBC, emissora de televisão norte-americana. Já às 16:00, palestra em evento do G20, e, às 17:00, participa de painel do G20.
Inflação
O Bradesco (BBDC4) aumentou a previsão da inflação para 2024, de 4,40% para 4,50%, e ajustou a taxa básica de juros Selic para 11,75%.
O Rabobank elevou suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e Selic ao citar a seca e aumento dos preços de energia e carne.
Nesse sentido, a LCA seguiu o mesmo caminho e subiu as estimativas para o IPCA devido à bandeira tarifária e ao câmbio pressionado.
As expectativas inflacionárias para 2024 e 2025 subiram e Campos Neto destacou a importância da política fiscal para convergir as expectativas de inflação.
Economistas indicaram preocupações com a credibilidade fiscal e afirmaram que as projeções sugerem uma Selic de até 12,50% no curto prazo, com manutenção ao nível restritivo por mais tempo, e risco de descumprimento da meta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
As informações são do site Bom Dia Mercado.
EUA
Nesta terça-feira (22), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do relatório de Perspectivas Econômicas Globais, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Além disso, investidores locais observam as falas de Patrick Harke, dirigente do Federal Reserve (FED), em evento.
Trump Trade
O Commerzbank, segundo maior banco comercial na Alemanha, observa um sentimento crescente de que o republicano Donald Trump pode retornar à Casa Branca, o que eleva traders a migrarem para investimentos que seriam favorecidos por sua vitória.
O banco prevê um crescimento econômico americano mais forte a curto prazo, com tarifas mais altas sobre produtos estrangeiros, impulsionando a inflação e elevando as taxas de juros.
Na última segunda-feira (21), aumentaram as apostas de que o Federal Reserve (FED) vai realizar um corte de juros mais moderado até o final do ano.
A probabilidade de um ajuste de apenas 25 pontos-base subiu, embora a maioria ainda aposte em uma queda de 50 pontos-base.
O BNP Paribas destaca que o resultado da eleição americana seria crucial para a trajetória do dólar, com uma vitória de Donald Trump e do Partido Republicano que favoreceria a moeda.
As informações são do site Bom Dia Mercado.