
O dólar hoje iniciou o dia (13) cotado a R$5,3895.
Na última terça-feira (12), o dólar comercial fechou com queda de 1%. A moeda americana encerrou o dia valendo R$5,3895, depois de ter começado cotada a R$5,4428.
Acompanhe nossa análise diária a seguir.
Agenda de hoje – quarta, 13 de agosto de 2025
Exterior
- 03h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (jul)
- 05h00 – França – AIE divulga relatório mensal de petróleo
- 11h30 – EUA – Estoques de petróleo (semanal)
- 16h00 – Argentina – Índice de preços ao consumidor (jul)
Brasil
- 09h00 – IBGE: Pesquisa Mensal de Comércio (PMC)
- 10h00 – CNI: Índice de confiança do empresário industrial (ago)
- 11h30 – Governo: Anúncio do plano de contingência ao tarifaço dos EUA
- 11h30 – BC: oferta de até 35 mil contratos de swap cambial (US$ 1,75 bilhão), em rolagem
- 14h30 – BC: Fluxo cambial (semanal)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última terça (12), o dólar comercial recuou 1%. A moeda americana fechou o pregão cotada a R$5,3860, após ter iniciado o dia a R$5,4370.
O que influencia o dólar hoje?
O dólar hoje reflete uma combinação de fatores externos e internos. Sem dúvida, esses elementos alteram o humor dos investidores ao longo do dia.
No cenário global, dados de inflação nos Estados Unidos e a revisão das projeções da Agência Internacional de Energia (AIE) impactam as expectativas sobre juros e crescimento. Em virtude disso, o mercado ajusta suas posições.
No Brasil, por outro lado, o destaque fica para o resultado das vendas no varejo de junho. Este indicador mostrará se o consumo doméstico mantém fôlego ou perde ritmo em meio a juros elevados e inflação persistente.
Além disso, o movimento no câmbio será influenciado por preços de commodities. Ouro e petróleo, por exemplo, reagem tanto a indicadores econômicos quanto a tensões geopolíticas.
Mercados globais refletem inflação moderada nos EUA
Os futuros de Wall Street avançam nesta manhã. Isso sinaliza possível continuidade dos ganhos da véspera. Às 7h (de Brasília), o S&P 500 sobe 0,5%, enquanto o Nasdaq 100 ganha 1,1%. Já o Dow Jones registra leve alta de 0,1%.
Na terça-feira, os três índices fecharam com alta acima de 1%. Esse movimento ocorreu após dados mostrarem que o índice de preços ao consumidor de julho repetiu o ritmo de junho. Como resultado, a leitura reforçou as apostas de corte de juros pelo Fed em setembro, mesmo com a inflação acima do centro da meta.
Ouro sobe com apostas em corte de juros nos EUA
O ouro avança no início da sessão europeia. O metal precioso se beneficia da expectativa de flexibilização monetária do Fed. Ao mesmo tempo, a proximidade de um encontro entre EUA e Rússia também influencia o mercado. Nesse sentido, o metal à vista sobe 0,3%, cotado a US$3.359,54 por onça. Da mesma forma, o contrato para dezembro apresenta o mesmo ganho, a US$3.408,22.
Após o dado de inflação, o mercado precifica mais de 96% de chance de corte de juros em setembro, de acordo com a CME. Juros menores aumentam a atratividade de ativos como o ouro, uma vez que não pagam rendimento.
Ainda assim, as altas são contidas pelo fator geopolítico. Por certo, os investidores aguardam com atenção a reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin marcada para sexta-feira.
Petróleo recua com corte na previsão de demanda global
O petróleo amplia perdas. Isso ocorre após a AIE revisar para baixo suas estimativas de crescimento da demanda global. Para 2025, a previsão caiu para 685 mil barris por dia. Em contrapartida, para 2026, a estimativa foi reduzida para 699 mil barris por dia.
No lado da oferta, a agência elevou a projeção de produção fora da Opep+ para 1 milhão de barris diários em 2026. Porém, reduziu para 1,3 milhão em 2025. Esse movimento reflete ajustes diante de sinais de desaquecimento da economia global e mudanças nas expectativas de consumo de energia.
Vendas no varejo testam fôlego do consumo brasileiro
O IBGE divulga hoje o volume de vendas no varejo de junho. Em maio, o setor caiu 0,2% frente ao mês anterior. Este resultado contrariou a previsão de alta de 0,2%, apesar do impulso do Dia das Mães. Na base anual, o crescimento foi de 2,1%, abaixo da projeção de 2,4%.
Para junho, dados preliminares indicam nova retração. Por um lado, o Índice Cielo do Varejo Ampliado apontou queda de 2,5%. Por outro lado, o Índice do Varejo Stone registrou recuo de 1,1% ante o mesmo mês de 2024.