O dólar hoje opera sob influência de vários fatores, incluindo a decisão do Congresso de derrubar o decreto do governo que aumentava o IOF em diversos tipos de operações.
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Em virtude disso, a medida representa uma perda bilionária para o governo e pressiona as expectativas fiscais.
Além disso, investidores aguardam o IPCA-15 de junho, que pode reforçar apostas para os próximos passos do Copom. No entanto, lá fora, as bolsas americanas mantêm fôlego com o S&P 500 próximo de um novo recorde.
Em resumo, continue lendo para entender como esses temas afetam o câmbio.
Cotação do dólar
O dólar iniciou esta quinta-feira (26) cotado a R$5,5637.
Na última quarta-feira (25), o dólar comercial fechou com variação de +1%, valendo R$5,5637, após ter começado o dia cotado a R$5,5109.
Agenda de hoje – quinta, 26 de junho de 2025
Exterior
- 03h00 – Alemanha – Índice de confiança do consumidor (jul)
- 09h30 – EUA – Encomenda de bens duráveis (mai)
- 09h30 – EUA – Índice de atividade nacional (mai)
- 09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
- 09h30 – EUA – PIB final (1º tri)
- 16h00 – México – Decisão de política monetária
Brasil
- 08h00 – FGV: Sondagem da indústria (jun)
- 08h00 – BC: Relatório de Política Monetária
- 09h00 – IBGE: IPCA-15 (jun)
- 10h30 – Receita Federal: Arrecadação (mai)
- 14h30 – Tesouro Nacional: Resultado primário do governo central (mai)
- Reunião do Conselho Monetário Nacional
Congresso derruba decreto do IOF e pressiona cenário fiscal
O Congresso aprovou o projeto que susta o decreto do Executivo sobre o IOF, revertendo as alterações feitas em operações de crédito, câmbio e previdência.
Como resultado, a decisão representa uma perda estimada de R$10 bilhões em arrecadação para 2025, o que deve complicar a estratégia do governo para atingir a meta fiscal.
Sem dúvida, a promulgação do PDL marca uma vitória da oposição e amplia a tensão entre Executivo e Legislativo às vésperas do recesso parlamentar.
IPCA-15 de junho pode consolidar alívio inflacionário
O IBGE divulga nesta manhã a prévia da inflação oficial, o IPCA-15, referente ao mês de junho.
De acordo com o mercado, espera-se uma alta de 0,30%, levemente abaixo da leitura de maio, que foi de 0,36%, a menor para o mês desde 2020.
Se confirmado, o dado pode reforçar a percepção de estabilidade inflacionária, apesar de que o patamar anual ainda permaneça acima da meta do Banco Central.
Bolsas americanas se aproximam de novos recordes
Por outro lado, os futuros das ações dos EUA operam em leve alta nesta quinta-feira, com destaque para o S&P 500, que flerta com o rompimento de sua máxima histórica.
Às 7h30, o Dow Jones subia 0,2%, o S&P 500 avançava 0,2% e o Nasdaq 100 ganhava 0,3%, sustentados por menor tensão geopolítica e discurso equilibrado de Powell.
Nesse sentido, os mercados seguem digerindo o cessar-fogo no Oriente Médio e os possíveis efeitos das políticas tarifárias da Casa Branca.
Estoques em queda sustentam alta do petróleo
Em contrapartida, os preços do petróleo operam em alta nesta manhã, impulsionados por dados de estoques nos EUA que superaram as expectativas de queda.
O Brent, referência global e para a Petrobras (BVMF: PETR4), subia 0,63%, cotado a US$ 66,85. O WTI avançava 0,55%, para US$ 65,27 o barril.
Por fim, ambos os contratos se recuperam após caírem quase 1% ontem. A alta de hoje reflete a quinta semana consecutiva de queda nos estoques americanos, que recuaram 5,8 milhões de barris, segundo a EIA. Os estoques de gasolina também surpreenderam com retração de 2,1 milhões, enquanto a oferta do combustível atingiu o maior nível desde dezembro de 2021.