O dólar hoje começa o dia reagindo a uma combinação de fatores locais e externos que têm potencial de mexer com os ativos financeiros. Assim sendo, o dólar iniciou esta quarta-feira (18) cotado a R$5,4997.
Por outro lado, na última terça-feira (17), o dólar comercial fechou com variação de 0,1%, valendo R$5,4997, após ter começado o dia cotado a R$5,4920.
Em suma, acompanhe nossa análise diária.
📈 Veja a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quarta, 18 de junho de 2025
Exterior
- 06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao consumidor (mai)
- 09h30 – EUA – Construção de novas casas (mai)
- 09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
- 15h00 – EUA – Decisão de política monetária
Brasil
- 08h00 – FGV: IGP-M 2ª prévia (jun)
- 11h30 – BC: oferta de até 35 mil contratos de swap (R$1,75 bilhões), em rolagem
- 14h30 – BC: Fluxo cambial (semanal)
- 18h30 – BC: Decisão de política monetária
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última terça (17), o dólar comercial (compra) fechou com alta de 0,2%, cotado a R$5,4980, após ter começado o dia cotado a R$5,4940.
O que influencia o dólar hoje?
Em primeiro lugar, no Brasil, o destaque foi a derrubada dos vetos à isenção tributária de fundos imobiliários e Fiagros, aumentando a tensão entre Executivo e Congresso. Além disso, haverá a divulgação da taxa de juros pelo Copom.
Em segundo lugar, nos EUA, os mercados aguardam a decisão de juros do Federal Reserve e seu posicionamento frente questões relevantes para economia global como os efeitos das tarifas de Trump e o efeito da Guerra entre Israel e Irã.
Por fim, com o petróleo ainda pressionado pela guerra entre Israel e Irã, e dúvidas persistentes sobre os rumos da Selic, o investidor tem muitos motivos para seguir atento.
Congresso derruba veto e mantém isenção a FIIs e Fiagros
O Congresso derrubou os vetos presidenciais que mantinham a tributação dos FIIs e dos Fiagros na reforma tributária.
Como resultado, a decisão foi vista como derrota do Planalto, que havia justificado os vetos por falta de amparo constitucional.
Dessa forma, a medida atende às pressões das frentes do Agronegócio e do Empreendedorismo e amplia o ruído político-fiscal no curto prazo.
Copom sinaliza cautela e Selic deve permanecer inalterada
Apesar de a inflação mais comportada em maio, o núcleo de serviços ainda preocupa e mantém o debate sobre a Selic em aberto.
Nesse sentido, Galípolo afirmou que foi ao Copom com “opções em aberto“, o que sinalizou ao mercado tendência de manutenção dos juros.
Em virtude disso, o mercado agora projeta manutenção dos juros no patamar atual como estratégia para controlar a inflação persistente nos serviços.
EUA: dados fortes sustentam manutenção nos juros
De acordo com os dados da balança comercial e do mercado de trabalho, o choque tarifário ainda não impactou de forma severa a economia dos EUA.
Por um lado, o desemprego segue estável e o ritmo de contratações voltou a crescer em abril e maio. Por outro lado, há um ponto de atenção: os dados de pedidos iniciais de seguro-desemprego têm oscilado para cima nas últimas semanas.
No entanto, mesmo com queda nas importações em abril, o nível de atividade sugere manutenção da taxa de juros entre 4,25% e 4,5%.
Petróleo recua levemente após forte alta
As cotações do petróleo passam por correção após a alta de 4% na terça-feira, em meio à escalada no Oriente Médio.
Nesse meio tempo, o Brent recuava 0,3%, negociado acima dos US$76, enquanto o WTI também cedia 0,3%, cotado a US$73,02.
Ainda assim, a tensão geopolítica ainda sustenta os preços, mas o mercado avalia se o Fed poderá impactar a demanda global com sua decisão de juros.
Futuros em alta nos EUA antes do Fed
Os índices futuros americanos operam em leve alta, refletindo a expectativa pela decisão de juros do Fed nesta quarta-feira.
Em resumo, às 8h, o Dow Jones subia 0,2%, o S&P 500 ganhava 0,3% e o Nasdaq 100 também avançava 0,3%.
Em conclusão, o clima é de cautela, com os investidores ponderando entre a resiliência da economia e os riscos geopolíticos.