quinta, 28 de março de 2024
Política de viagens internacional

Companhias aéreas sobem com anúncio de abertura de viagens nos EUA para passageiros vacinados

Nova política de viagens do governo Biden entrará em vigor em novembro

20 setembro 2021 - 17h08Por Investing.com

Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações de companhias aéreas europeias e norte-americanas avançavam na segunda-feira (20) com o anúncio de que o governo Biden pretende relaxar as regras para viajantes vacinados da União Europeia e do Reino Unido.

Segundo um artigo do Financial Times, a nova política de viagens do governo Biden entrará em vigor em novembro. O anúncio provavelmente será feito hoje, afirma a matéria.

As ações da IAG (LON:ICAG), proprietária da British Airways, decolaram 11,1% em Londres, enquanto a EasyJet (LON:EZJ) subiu 3,8%. A Air France KLM (PA:AIRF) avançou 5,3% em Paris, enquanto a Deutsche Lufthansa (DE:LHAG) subiu 5,5% no pregão alemão. A Ryanair (LON:RYA) (SA:R1YA34), por sua vez, caiu 0,7%.

Na NYSE, a American Airlines (NASDAQ:AAL) (SA:AALL34), a United Airlines (NASDAQ:UAL) (SA:U1AL34) e a Delta Air Lines (NYSE:DAL) (SA:DEAI34) eram negociadas com alta de até 1,5% às 16h25 (horário de Brasília). A Southwest Airlines (NYSE:LUV) (SA:S1OU34) e a JetBlue (NASDAQ:JBLU) (NASDAQ:JBLU), ambas mais focadas no mercado norte-americano, subiam 0,3% e 0,7%, respectivamente.

Os participantes de ensaios clínicos para vacinas que ainda não foram aprovadas no Reino Unido também poderão entrar nos EUA, uma política que beneficia cerca de 40.000 pessoas, disse o FT.

De acordo com o artigo, o governo Biden está trabalhando numa política de viagens para incluir todas as viagens internacionais, objetivando substituir o atual sistema de proibições e restrições que se aplicam a diferentes partes do globo.

Segundo a política atual, somente os cidadãos americanos, suas famílias imediatas, portadores de green cards e pessoas com isenções de interesse nacional podem viajar para os EUA caso tenham estado no Reino Unido ou na União Europeia nos últimos 14 dias.

A mudança de orientação da Casa Branca vem às vésperas da reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.