A TIM (TIMS3) divulgou ontem (30) seu resultado financeiro do segundo trimestre (2T25). O lucro líquido normalizado atingiu R$ 976 milhões, representando um salto de 25% na comparação anual. Sem dúvida, o crescimento da operação móvel impulsionou este desempenho. Além disso, a redução de despesas financeiras trouxe ganhos significativos de eficiência operacional.
No que diz respeito ao Ebitda normalizado, a operadora registrou aumento de 6,3%, alcançando R$ 3,35 bilhões. Este resultado está em linha com a média das estimativas dos analistas (~R$ 3,36 bi). Por outro lado, a receita líquida cresceu 4,7%, totalizando aproximadamente R$ 6,6 bilhões. A boa performance dos serviços móveis (+5,6%) puxou este resultado, compensando assim a queda de 2,8% nos serviços fixos.
Juntamente com os números operacionais, a empresa anunciou uma mudança importante. Vicente de Moraes Ferreira foi nomeado novo diretor de RI. Ele assumirá o cargo a partir de 1º de agosto de 2025, substituindo a liderança anterior da área.
Em contrapartida ao cenário geral de queda, as ações da TIM reagiram positivamente no Ibovespa, com valorização de cerca de 1,6%. Com toda a certeza, os analistas consideraram os resultados ligeiramente acima ou em linha com projeções. Eles destacaram principalmente a execução e disciplina de custos da companhia.
Como os dados impactam os investidores?
Acima de tudo, o crescimento consistente do lucro e do Ebitda reforça a credibilidade da TIM como opção atrativa para investidores. Isto é particularmente relevante em setores de telecomunicações com perspectivas de consolidação e inovação tecnológica — o que pode, por conseguinte, melhorar sua visibilidade entre analistas.
A princípio, a estabilidade da receita móvel e a rentabilidade elevada indicam boa gestão operacional. Em seguida, a nomeação de Vicente de Moraes Ferreira para RI reforça a transparência e relacionamento com o mercado. Esse aspecto é, sem dúvida, valorizado por acionistas institucionais e investidores estrangeiros.
Além disso, investidores podem se beneficiar potencialmente de distribuição de proventos. Uma vez que a TIM historicamente tem distribuído juros sobre capital próprio compatíveis com seus resultados e fluxo de caixa, a orientação de dividendos permanece em linha com projeções para 2025 a 2027.
Por fim, o desempenho operacional sólido fornece resiliência em cenários desafiadores como juros elevados e inflação. Dessa forma, a empresa oferece perfil defensivo para investidores em renda variável que buscam não apenas estabilidade, mas também crescimento e governança mais robusta.