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Taesa (TAEE11) eleva lucro IFRS para R$ 510 mi no 2T25 e aprova R$ 299,4 mi em proventos

Receita IFRS sobe a R$ 1,26 bi e EBITDA atinge R$ 663 mi; pagamento será de R$ 0,87 por Unit em 27 de novembro

Taesa (TAEE11)
Transmissora mantém política de distribuição de resultados com JCP e dividendos, enquanto avança em projetos que sustentam crescimento orgânico | Crédito: Divulgação

A Taesa (TAEE11) divulgou lucro líquido IFRS de R$ 510 milhões no segundo trimestre de 2025. Este resultado avançou 26,5% na comparação anual. Além disso, a receita líquida IFRS somou R$ 1,26 bilhão e o EBITDA IFRS foi de R$ 663 milhões, com margem de 52,6%. O Conselho aprovou, por sua vez, R$ 299,4 milhões em proventos, equivalentes a R$ 0,87 por Unit. A empresa pagará este valor em 27 de novembro. A base é 18 de agosto e, em seguida, as ações ficam ex em 19 de agosto.

Na métrica regulatória, o lucro líquido alcançou R$ 299,4 milhões no trimestre, com alta de 1,8%. A empresa reforça que divulga ambos os referenciais, IFRS e regulatório, a fim de refletir com precisão o desempenho econômico e a dinâmica do setor de transmissão.

Do total a ser distribuído, R$ 220,1 milhões virão como JCP (R$ 0,64 por Unit). Por outro lado, R$ 79,3 milhões serão pagos como dividendos (R$ 0,23 por Unit). Sem dúvida, o pagamento integral ocorrerá em 27 de novembro de 2025.

No trimestre, a dívida bruta consolidada atingiu R$ 10,41 bilhões, juntamente com caixa de R$ 902 milhões. Dessa forma, a dívida líquida chegou a R$ 9,51 bilhões. Considerando coligadas e controladas em conjunto, a alavancagem líquida permaneceu estável em 4,1 vezes o EBITDA.

O que observar a partir de agora

O fluxo de projetos e reforços continua como gatilho operacional. A princípio, a antecipação de obras e a incorporação de receitas regulatórias sustentarão o crescimento orgânico no curto prazo.

Pelo lado financeiro, o perfil de endividamento permanecerá no radar. A manutenção do múltiplo de 4,1x dívida líquida/EBITDA e o custo dos indexadores influenciam a geração de caixa livre. Como resultado, impactam a capacidade de distribuir proventos dentro da política informada ao mercado.

Para o investidor, a combinação de resultado IFRS mais forte, bem como lucro regulatório estável e payout recorrente, sustenta a tese de renda. Finalmente, o calendário divulgado, com data-com em 18 de agosto e pagamento em 27 de novembro, proporciona previsibilidade aos fluxos.