Balanço

Pague Menos (PGMN3) mostra crescimento no 2T25 com expansão de vendas e eficiência operacional

Vendas mesmas-lojas crescem 18,1%, receita bruta atinge R$ 3,97 bi; rede mantém 1.657 unidades

Pague Menos (PGMN3)
Varejista farmacêutica consolida posição no mercado com aumento de 37,8% no EBITDA ajustado e avanço nas vendas digitais que já representam 18% da receita | Crédito: Divulgação

A farmácia Pague Menos (PGMN3) apresentou desempenho robusto no segundo trimestre de 2025. As vendas mesmas-lojas saltaram 18,1%, superando o consenso (17,4%) e o resultado de 11,4% do mesmo período anterior. Além disso, a receita bruta avançou 18%, chegando a R$ 3,97 bilhões, impulsionada pela maior produtividade e maturação das lojas da Extrafarma. A rede fechou o trimestre com 1.657 unidades, apenas 0,2% acima do ano anterior, o que evidencia que o crescimento veio da eficiência, não da expansão.

O EBITDA ajustado disparou 37,8%, atingindo R$ 244,1 milhões, reflexo da alavancagem operacional e sinergias da Extrafarma. Por sua vez, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 60,2 milhões, um avanço de 36,2% ano a ano, apesar das pressões de custos financeiros e mix de produtos.

No campo digital, as vendas continuam em ascensão: já representam quase 18% da receita bruta, com crescimento superior a 50% na comparação anual. Não apenas isso, a venda média mensal por loja chegou a R$ 800 mil, um aumento de aproximadamente 18% em relação ao mesmo período de 2024.

Apesar dos desafios como juros elevados e reajustes abaixo da inflação no setor, a empresa entrega resultados consistentes. Em virtude disso, ampliou sua fatia de mercado para 6,6%, o maior nível histórico — sem dúvida, um sinal de fortalecimento da marca e ganho competitivo.

O que esses dados revelam sobre o futuro da Pague Menos (PGMN3)?

Os resultados do 2T25 demonstram que a Pague Menos transformou eficiência operacional e integração em crescimento concreto. Dessa forma, capturou market share com estratégia digital sólida, sem depender da abertura de novas unidades.

O crescimento do EBITDA (37,8%) superior ao da receita (18%) sinaliza potencial para melhoria de margens. No entanto, a empresa precisa reduzir custos financeiros e acelerar o desalavancamento. A bem-sucedida incorporação da Extrafarma, por sua vez, comprova sua capacidade de escalabilidade.

Acima de tudo, mesmo com os desafios macroeconômicos, a Pague Menos se estabelece como referência resiliente no varejo farmacêutico, com modelo de negócios robusto e capacidade de crescimento eficiente em um setor fragmentado.