O conselho de administração do BTG Pactual (BPAC11) aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP). A fim de beneficiar seus investidores, o banco definiu valor bruto de R$ 0,201335623 por ação ordinária ou preferencial, e R$ 0,604006869 por Unit. Após retenção de 15% de IR na fonte, o valor líquido alcançará R$ 0,171135280 por ação e R$ 0,513405840 por Unit. Sem dúvida, o pagamento ocorrerá no dia 15 de agosto de 2025, conforme comunicado à imprensa.
Terão direito ao JCP os acionistas registrados na base da companhia até o fim do dia 8 de agosto de 2025. Em seguida, a partir de 11 de agosto, as ações passarão a ser negociadas na condição de ex-JCP, ou seja, sem o direito à participação nos proventos.
A medida reforça a política de retorno de capital aos acionistas. Além disso, alinha-se à geração de caixa sólida do banco e à sua postura de estabilidade na distribuição de proventos, mesmo em cenário de juros elevados e ajustes macroeconômicos.
O que isso significa para investidores?
O pagamento pontual e o valor expressivo por Unit (quase três vezes o da ação) tornam o BPAC11 atraente para investidores com foco em renda passiva. Por certo, o histórico de JCP consistente acrescenta confiança à tese de investimento em papel com perfil de geração de caixa previsível.
Para quem opera com Units, o rendimento líquido previsto de R$ 0,5134 por Unit representa yield relevante caso o preço por Unit se mantenha em níveis compatíveis com os atuais. Em contrapartida, para investidores com posições em ações separadas, o valor líquido de R$ 0,1711 por ação também representa benefício direto.
Acionistas devem ficar atentos ao calendário. A fim de receber os proventos, investidores precisam adquirir os papéis até 8 de agosto. Sem dúvida, quem comprar após 11 de agosto não receberá este JCP. Juntamente com isso, o Bradesco realizará o crédito automático. No entanto, investidores cadastrados fora da base precisam atualizar seus dados com antecedência.
Em suma, a decisão reforça o compromisso do BTG Pactual com governança e disciplina na gestão de caixa. Além disso, essas práticas mantêm a confiança do mercado institucional e de investidores de longo prazo.