domingo, 12 de maio de 2024
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IBOVESPA HOJE - Balanços de Eletrobras e Eneva; saga dos dividendos de Petrobras; varejo no Brasil

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta quinta-feira (14)

14 março 2024 - 17h18Por Redação SpaceMoney
B3B3 - Crédito: Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Nesta quinta-feira (14), grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do quarto trimestre, como Eletrobras (ELET3)(ELET6) e SmartFit (SMFT3), que divulgam resultados antes da abertura dos mercados.

Além dessas, Bemobi (BMOB3), Eneva (ENEV3), Lojas Renner (LREN3), Tenda (TEND3), Yduqs (YDUQ3) também apresentam seus dados financeiros do período, mas após o fechamento dos mercados.

Nesta quinta-feira (14), o Ibovespa encerrou em queda de 0,25%, aos 127.689,97 pontos.

 

Veja a agenda de indicadores econômicos desta quinta-feira (14) no Brasil:

  • - às 9:00, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa o volume das vendas de varejo de janeiro;
  • - às 10:00, o Ministério da Fazenda lança o relatório Prisma Fiscal, com projeções do mercado para o resultado primário das contas públicas.
  • - Já às 14:30, o Banco Central (BC) divulga o fluxo cambial da semana.

 

Vendas no varejo crescem 2,5% em janeiro, aponta IBGE


 

ATUALIZAÇÕES - IBOVESPA:

  • - 15:12: Ibovespa: -0,35%, aos 127.563 pontos. 
  • - 10:10: Ibovespa: +0,18%, aos 128.231,68 pontos
  • - 9:02: Ibovespa Futuro: -0,02%, aos 129.350 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa nesta quinta-feira (14):

 

Petrobras (PETR3)(PETR4)

Na noite de ontem, a Petrobras (PETR3)(PETR4) desmentiu estudos para criar um nova reserva para direcionar os proventos para investimentos e o CEO, Jean Paul Prates, foi às redes sociais rebater os ruídos à solta.

Ele confirmou a aposta de que, em algum momento, o dividendo extra vai ser distribuído. “O mercado ficou nervoso”, declarou ao citar que investidores aguardavam dividendos “cuja decisão foi meramente de adiamento e reserva”.

Na publicação em seu perfil no X (antigo Twitter), o presidente da estatal refutou as críticas de que houve intervenção política na companhia, mas admitiu que a orientação para reter dividendos extraordinários veio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Prates confirma com seus comentários que a União manda e vai continuar a exercer influência nas políticas exercidas pela Petrobras por meio do conselho de administração, em que conta com a maioria dos assentos (seis cadeiras) e categorizou o movimento como “exercício soberano dos representantes”.

Os nomes indicados pelo Executivo e o representante dos empregados no colegiado votaram em bloco uma semana atrás para a Petrobras (PETR3)(PETR4) não pagar nada em dividendos extraordinários, em contrariedade a Prates, que defendia 50%.

Quanto aos dividendos ordinários, a empresa pagou 45%, acima do mínimo previsto pela Lei das S/A (25%).

A jornalista Andréa Jubé do Valor Econômico, interpretou que, com seis dias de atraso, Prates tentou limpar a sua barra com Lula, com quem teria ficado mal, depois de se abster de votar junto com o governo para adiar os dividendos.

Na tentativa de melhorar sua imagem, o presidente da Petrobras teria agora argumentado fortemente de que o governo ocupa a posição de acionista majoritário e considera natural a União conduzir a gestão por meio do seu conselho de administração.

O posicionamento apenas ajuda a petroleira a não piorar mais, mas confiança para valer, apenas quando e se for liberado o dividendo extraordinário. O nome indicado por Fernando Haddad, Rafael Dubeux, pode equilibrar o jogo no conselho de administração.

Ainda na noite de ontem, a companhia petrolífera divulgou um comunicado curto para negar que haja qualquer estudo para a criação de um novo fundo para receber dividendos extraordinários com foco em investimentos.

As informações são de Rosa Riscala e Mariana Ciscato para o site Bom Dia Mercado.

 

Preço dos alimentos

Lula vai tentar baixar os preços dos alimentos em reunião, às 9:30, com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o presidente da CONAB, Edegar Pretto.

Durante o encontro, pode ser decidida a liberação dos estoques reguladores da CONAB, dentro dos esforços para reduzir o preço do feijão, que já subiu 15% este ano; do arroz, que está 10% mais caro; do milho e do trigo.

As informações são de Rosa Riscala e Mariana Ciscato para o site Bom Dia Mercado.

 

Reunião ministerial

Em meio à queda da aprovação do governo nas pesquisas de opinião e à crise aberta na Petrobras (PETR3)(PETR4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou a primeira reunião ministerial do ano para segunda-feira (18).

Fernando Haddad desistiu de viagem à Alemanha para participar do encontro.

Ontem (13), em medida de estímulo à economia, o governo publicou decreto em que antecipou para abril e maio as duas parcelas do 13º do INSS. Normalmente, o abono tem sido pago no segundo semestre de cada ano, em agosto e novembro.

A medida vai injetar vai injetar R$ 67,6 bilhões na economia, em duas parcelas de R$ 33,8 bilhões.

Rui Costa disse que o governo vai anunciar em breve medidas de incentivo a investimento em infraestrutura.

As informações são de Rosa Riscala e Mariana Ciscato para o site Bom Dia Mercado.

 

No exterior...

EUA

A agenda econômica dos Estados Unidos possui indicadores que estão no radar do mercado nesta quinta-feira (14), veja:

  • - às 9:30, sai o volume das vendas de varejo de fevereiro;
  • - No mesmo horário, vai ser divulgado o PPI (ìndice de Preços ao Produtor) de fevereiro e o volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana.