Notas de dólar americano espalhadas, simbolizando a cotação do dólar em queda no mercado.
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Na segunda-feira (29), o dólar comercial fechou com variação de +0,48%, valendo R$5,5707, após ter começado o dia cotado a R$5,5445.

O dólar iniciou nesta terça-feira (30) cotado a R$5,5711.

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Agenda de hoje – terça, 30 de dezembro 2025

Exterior

  • 05h00 – Espanha – IPC
  • 11h00 – EUA – Preços de imóveis composto-20
  • 22h30 – China – PMI industrial 
  • 22h30 – China – PMI composto

Brasil

  • 08h30 – Tesouro Nacional – Superávit orçamentário
  • 08h30 – Tesouro Nacional – Dívida bruta/PIB
  • 08h30 – Tesouro Nacional – Dívida Líquida/PIB
  • 08h30 – Tesouro Nacional – Balanço orçamentário
  • 09h00 – IBGE – Taxa de desemprego 
  • 14h00 – CAGED – Índice de evolução de emprego 

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na segunda-feira (29), o dólar comercial fechou com variação de +0,48%, valendo R$5,5707, após ter começado o dia cotado a R$5,5445.

Liquidez segue reduzida no fim do ano

A liquidez segue reduzida nos mercados globais em função da semana encurtada pelo feriado de Ano-Novo. Parte relevante dos agentes permanece fora das mesas de operação. O volume de negócios continua limitado.

Esse ambiente restringe movimentos mais direcionais nos ativos financeiros. Oscilações tendem a ocorrer de forma contida, com ajustes técnicos predominando. A cautela permanece elevada.

O cenário é característico do encerramento do ano nos mercados internacionais. Investidores priorizam a preservação de capital e ajustes finais de carteira. A agenda econômica segue mais esvaziada.

Ata do Fed orienta mercados

Os índices futuros de ações de Nova York operam estáveis, com viés de alta, antes da divulgação da ata do Federal Reserve. O movimento ocorre após uma rodada recente de perdas em Wall Street. O ambiente segue marcado por cautela.

A ata deve trazer mais detalhes sobre a última reunião de política monetária do Fed. Na ocasião, o banco central dos Estados Unidos cortou os juros básicos pela terceira vez consecutiva. O documento é aguardado com atenção.

A expectativa é de que o texto reforce a sinalização recente de pausa nas reduções de juros em janeiro. Essa leitura segue relevante para a precificação dos ativos globais. Investidores ajustam posições diante do cenário.

Bolsas internacionais operam de forma mista

As bolsas asiáticas recuam após a rodada de perdas observada em Wall Street. O movimento reflete o ajuste dos mercados à dinâmica recente dos ativos americanos. O desempenho ocorre em ambiente de menor liquidez.

Na Coreia do Sul, entretanto, a bolsa acumula alta de 76% em 2025. O resultado representa o maior ganho em 26 anos. O desempenho contrasta com o movimento regional.

Na Europa, os mercados operam em alta, sustentados por ações do setor de mineração. O avanço ocorre em meio à recuperação dos preços do ouro e da prata. Os metais haviam registrado perdas expressivas anteriormente.

Dólar e Treasuries mostram estabilidade

O dólar apresenta estabilidade frente a moedas fortes no último pregão do ano. O comportamento reflete cautela e baixo volume de negociações. O movimento ocorre antes da divulgação da ata do Fed.

Os rendimentos dos Treasuries também operam de forma contida. Investidores monitoram os ativos de renda fixa em busca de sinais adicionais da política monetária. A volatilidade permanece limitada.

O quadro indica estabilidade nos principais mercados globais. Petróleo registra altas moderadas, enquanto os juros longos seguem estáveis. O ambiente reforça a postura defensiva dos investidores.

Mercado de trabalho brasileiro no foco

Os investidores acompanham os dados do mercado de trabalho brasileiro referentes a novembro. As informações são medidas pela Pnad Contínua e pelo Caged. Os números seguem no radar no último pregão do ano.

A expectativa é de que a taxa de desemprego permaneça inalterada em 5,4%. O dado considera o trimestre encerrado em novembro. A leitura contribui para a avaliação da atividade econômica.

Pelo Caged, a mediana das estimativas aponta criação líquida de 79.120 vagas formais em novembro. O resultado sucede ao saldo positivo registrado em outubro. O indicador segue relevante para o mercado.

Contas públicas entram no radar

Os números das contas públicas brasileiras também ganharam atenção no último pregão do ano. O tema influencia a leitura fiscal e a precificação dos ativos domésticos. Investidores acompanham os dados com cautela.

A mediana das estimativas indica déficit primário de R$13,3 bilhões no setor público em novembro. O dado é monitorado por seu impacto nas expectativas fiscais. A divulgação integra a agenda do dia.

O resultado sucedeu um superávit de R$32,392 bilhões registrado em outubro. A comparação evidencia a oscilação mensal dos números fiscais. O tema permanece no radar dos mercados.