
Na sexta-feira (26), o dólar comercial fechou com variação de +0,41%, valendo R$5,5439, após ter começado o dia cotado a R$5,5460.
O dólar iniciou nesta segunda-feira (29) cotado a R$5,5430.
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Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – segunda, 29 de dezembro 2025
Exterior
- 05h30 – Hong Kong – Balança comercial (nov)
- 07h30 – Índia – Produção industrial (nov)
- 12h30 – EUA – Estoque de petróleo bruto (semanal)
Brasil
- 08h00 – FGV – IGP-M (dez)
- 08h00 – FGV – Sondagem da Indústria (dez)
- 08h30 – Banco Central – Boletim focus
- 14h30 – Tesouro: Resultado primário do Governo Central (nov)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na sexta-feira (26), o dólar comercial fechou com variação de +0,41%, valendo R$5,5439, após ter começado o dia cotado a R$5,5460.
Baixa liquidez típica de fim de ano
A última semana de 2025 começa com liquidez reduzida, em função do feriado de Ano Novo, que fecha os principais mercados globais e o mercado brasileiro na quinta-feira. O cenário exige atenção redobrada a poucos, porém relevantes, catalisadores.
No Brasil, os destaques ficam por conta dos dados fiscais e do mercado de trabalho, que concentram a atenção dos investidores em um ambiente de ajustes de fim de exercício.
No exterior, o foco recai sobre a ata do Federal Reserve, em meio à cautela típica de encerramento de ano e com funcionamento diferenciado dos mercados ao longo da semana.
Funcionamento dos mercados e feriados
Na quarta-feira (31), véspera do feriado, o mercado de Treasuries fecha mais cedo e a B3 não abre, enquanto as bolsas de Nova York operam normalmente. Há também fechamento antecipado em Portugal, França, Hong Kong, Espanha, Austrália e Reino Unido.
Alguns mercados terão fechamento total, como Alemanha, Itália, Coreia do Sul e Japão. Esse quadro reforça a expectativa de volumes mais baixos e movimentos técnicos.
A agenda reduzida e o calendário de feriados contribuem para um ambiente de menor liquidez e maior sensibilidade a notícias pontuais.
Petróleo domina atenções
O petróleo é o principal destaque da última segunda-feira do ano, com alta superior a 1,5%. O movimento é impulsionado pela escalada das tensões entre Estados Unidos e Venezuela, que afetam o tráfego de petroleiros.
O noticiário sobre a guerra na Ucrânia também influencia os mercados. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia pode ser alcançado em algumas semanas.
Autoridades russas indicaram que Trump e Vladimir Putin concordaram em retomar rapidamente as conversas, contribuindo para o noticiário geopolítico do dia.
Mercados globais operam com cautela
Apesar da alta do petróleo, os demais mercados internacionais operam com movimentos contidos, refletindo a liquidez reduzida e a cautela antes da divulgação da ata do Fed.
Futuros de Nova York, o dólar frente a pares fortes e os rendimentos dos Treasuries apresentam viés de baixa. Na Europa, as bolsas variam pouco ao longo da sessão.
Na Ásia, os mercados encerraram sem direção única, com investidores atentos às tensões envolvendo Taiwan, apesar da alta registrada na bolsa local.
Brasil: commodities podem dar suporte aos ativos
No mercado doméstico, Ibovespa e real podem encontrar suporte nas fortes altas do petróleo e do minério de ferro. O movimento ocorre após a China anunciar expansão de gastos fiscais em 2026.
Ainda assim, a cautela em Nova York tende a limitar movimentos mais expressivos nos ativos brasileiros, em um ambiente de liquidez reduzida.
O desempenho das commodities segue como um dos principais vetores para o mercado local neste início de semana.
Noticiário doméstico e agenda econômica
No noticiário doméstico, repercute a prorrogação por um mês da isenção de Imposto de Renda sobre lucros e dividendos. Também chama atenção a acareação no Banco Central envolvendo o diretor de Fiscalização, Ailton de Aquino, marcada para amanhã.
Investidores acompanham ainda as expectativas para os dados locais. O mercado projeta desaceleração do IGP-M para 0,17% em dezembro e déficit primário de R$13,25 bilhões em novembro.
Além disso, o presidente Lula sancionou, com vetos, o PLP 128/2025, que reduz benefícios tributários em 10% e amplia a tributação sobre apostas eletrônicas, fintechs e JCP, com impacto relevante sobre a meta fiscal de 2026.