Na terça-feira (16), o dólar comercial fechou com variação de 1,8%, valendo R$5,5098, após ter começado o dia cotado a R$5,4145.
O dólar iniciou esta quarta-feira (17) cotado a R$5,5094.
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Agenda de hoje – quarta, 17 de dezembro 2025
Exterior
- 04h00 – Reino Unido – índice de preços ao consumidor (nov)
- 06h00 – Alemanha – Índice de sentimento das empresas (dez)
- 07h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao consumidor (nov)
- 10h15 – EUA – Diretor do Fed, Christopher Waller fala sobre perspectivas econômicas na Universidade de Yale
- 11h05 – EUA – Presidente do Fed de NY, John Williams participa de evento institucional sobre estrutura do mercado de câmbio
- 12h30 – EUA – Estoques de petróleo (semanal)
- 13h00 – EUA – Presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic fala na Câmara do Comércio de Gwinnett
Brasil
- 05h00 – Fipe – Índice de preços ao consumidor (semanal)
- 08h00 – FGV – IGP-M 2ª prévia (dez)
- 08h00 – FGV – Índice de preços ao consumidor Capitais (semanal)
- 11h30 – BC – oferta de até 50 mil contratos de swap cambial (US$2,5 bilhões), em rolagem
- 14h30 – BC – Fluxo cambial (semanal)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na terça-feira (16), o dólar fechou com variação de 0,7%, valendo R$5,4618, após ter começado o dia cotado a R$5,4222
O que influencia o dólar hoje
A quarta-feira é marcada por discursos de três dirigentes do Federal Reserve: Christopher Waller, John Williams e Raphael Bostic. As falas devem calibrar expectativas para a política monetária americana.
No campo político, o presidente dos EUA, Donald Trump, fará discurso fora do país. O evento ocorre em meio a sinais de maior interferência política nas decisões econômicas.
No Brasil, o presidente da Câmara, Hugo Motta, transferiu a reunião de líderes da Casa. Já Gabriel Galípolo participa de encontro com deputados no Banco Central, em Brasília.
Bolsas internacionais sobem com dados de inflação no Reino Unido
As bolsas internacionais operam em alta moderada nesta manhã, com destaque para Londres. O índice britânico avança 1,57%, reagindo à desaceleração da inflação.
Notícias Relacionadas
O CPI do Reino Unido caiu de 3,6% em outubro para 3,2% em novembro. O dado elevou as apostas de corte de juros pelo Banco da Inglaterra.
Segundo o Capital Economics, o movimento reforça a expectativa de flexibilização monetária já na próxima reunião, antecipada como “presente de Natal”.
Inflação da Zona do Euro vem em linha e petróleo sobe forte
Na Zona do Euro, a inflação (CPI) ficou em 2,1% em novembro, repetindo o resultado de outubro. O número veio abaixo da projeção dos analistas, de 2,2%.
O petróleo sobe mais de 2%, revertendo as perdas da véspera. O movimento ocorre após a ordem de Trump de bloqueio total a petroleiros sancionados na Venezuela.
A medida inclui navios entrando e saindo da Venezuela, aumentando tensões no mercado global de energia.
Alemanha sinaliza perda de confiança empresarial
Na Alemanha, o índice de sentimento das empresas caiu para 87,6 pontos em dezembro. Em novembro, o indicador estava em 88,1 pontos.
O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetavam 89,9 pontos. O dado reforça sinais de desaceleração da maior economia da Europa. Os números sucedem uma nova queda dos índices de gerentes de compras da indústria.
O enfraquecimento do sentimento empresarial adiciona cautela ao cenário econômico da região.
Orçamento de 2026 avança e acordo Mercosul-UE volta ao radar
No Brasil, o mercado repercute a aprovação na Câmara do projeto que reduz benefícios fiscais em 10%. A votação teve placar de 310 votos a 85.
O texto inclui a taxação de JCP e ajustes fiscais para fintechs e apostas. O projeto segue agora para análise do Senado.
O presidente Lula cobrou França e Itália pela assinatura do acordo entre União Europeia e Mercosul. O prazo mencionado foi o próximo sábado, dia 20.
