
Na quarta-feira (10), o dólar comercial fechou com variação de 0,7%, valendo R$5,4731, após ter começado o dia cotado a R$5,4345.
O dólar iniciou esta quinta-feira (11) cotado a R$5,4727.
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Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quinta, 11 de dezembro 2025
Exterior
- 06h00 – França – AIE publica relatório mensal de petróleo
- 08h00 – Turquia – Decisão de política monetária
- 08h00 – França – Taxa de desemprego OCDE (out)
- 10h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
- 10h30 – EUA – Balança comercial (set)
- 16h00 – Argentina – Índice de preços ao consumidor (nov)
Brasil
- 09h00 – IBGE – Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (nov)
- 09h00 – IBGE – Vendas no varejo (out)
- 10h00 – CNI – Índice de confiança do empresário industrial (dez)
- 11h30 – BC – oferta de até 50 mil contratos de swap cambial (US$2,5 bilhões), em rolagem
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na quarta-feira (10), o dólar fechou com variação de 0,6%, valendo R$5,4680, após ter começado o dia cotado a R$5,4343
O que influencia o dólar hoje
Os mercados locais se ajustam ao comunicado do Copom, enquanto o exterior ainda absorve a mensagem do Federal Reserve.
A agenda inclui vendas do varejo no Brasil e dados dos EUA, além do relatório mensal da Opep.
O cenário político também pesa, com discussão fiscal na Câmara e novos sinais sobre comércio exterior.
Quem é o Fed, afinal?
Os mercados globais digerem o dia seguinte ao Fed, que cortou juros em 25 pontos-base e indicou postura mais conservadora para 2025.
Jerome Powell avaliou que não há risco de forte desaceleração, reforçando visão de ajustes graduais.
A força do mercado de trabalho americano continua sendo destaque, influenciando apostas futuras. A decisão, no entanto, levanta dúvida quanto aos próximos passos do Fed.
Além de decisão dividida, falas recentes de Kevin Hassett adicionam ainda mais incerteza sobre como será a atuação do Banco Central norte-americano em 2026.
Kevin Hassett acha que o espaço para corte de juros é grande
Kevin Hassett, cotado para comandar o Federal Reserve em 2026, deve ter seu nome anunciado por Donald Trump em breve.
Hassett afirmou que pode assumir o cargo em “uma ou duas semanas”, caso formalizado pelo presidente eleito.
Hassett tem falado abertamente sobre a sua intenção de levar uma política monetária mais flexível sob seu comando.
Cenário externo mais volátil depois do Fed
Em NY, os índices futuros mostram fraqueza, com Nasdaq pressionado por quedas expressivas nas ações da Oracle.
Na Europa, bolsas recuam diante da cautela global e temor de revisões de projeções corporativas.
A China, por sua vez, apelou ao México contra medidas tarifárias sobre mais de 1.400 produtos chineses. O Congresso mexicano aprovou ontem (10) medidas protecionistas contra o país asiático.
Copom inerte deve trazer impacto sobre o mercado de câmbio
O mercado local repercutiu a reunião do Copom, que manteve a Selic em 15% em decisão unânime.
O BC não indicou o próximo passo, deixando o mercado dividido entre cortes em janeiro ou março do ano que vem. Alguns bancos e consultorias sugerem que o primeiro corte se dê apenas no segundo trimestre de 2026.
O excesso de cautela do BC pode colocar o Brasil em uma situação crítica no ano que vem, quando se espera mais efeitos da política monetária sobre a economia e o emprego.
Mercado projeta estabilidade do varejo em outubro
O mercado espera por informações sobre o comércio varejista relativas ao mês de outubro. Depois de a indústria ter registrado crescimento modesto, o mercado espera estabilidade no varejo brasileiro na entrada do quarto trimestre do ano.
Depois de o IPCA ratificar, mais uma vez, o processo de desinflação, agora é a vez dos indicadores de atividade, como os que serão conhecidos entre hoje e amanhã, mostrarem o peso da política monetária sobre a economia