
Na quinta-feira (27), o dólar comercial fechou com variação de 0,3%, valendo R$5,3566, após ter começado o dia cotado a R$5,3388.
O dólar iniciou esta sexta-feira (28) cotado a R$5,3567.
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Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – sexta, 28 de novembro de 2025
Exterior
- 04h00 – Alemanha – Vendas no varejo (out)
- 04h45 – França – PIB (3º tri)
- 08h00 – Portugal – PIB (3º tri)
- 09h00 – Índia – PIB (2º tri fiscal)
- 10h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (nov)
Brasil
- 08h30 – Banco Central – Resultado primário do setor público consolidado (out)
- 09h00 – IBGE – Pnad contínua (out)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na quinta-feira (27), o dólar comercial fechou com variação de 0,3%, valendo R$5,3510, após ter começado o dia cotado a R$5,3340.
O que influencia o dólar hoje
O último pregão de novembro chega com agenda enxuta no Brasil, marcada pelos dados de desemprego e pelo resultado primário do setor público consolidado. A Aneel divulga a bandeira tarifária de dezembro, enquanto investidores acompanham o saldo fiscal.
Com os Estados Unidos em ritmo lento após o feriado de Ação de Graças, não há indicadores relevantes por lá, o que reduz o volume global de negócios. No exterior, os mercados acionários e de títulos devem encerrar o dia mais cedo por causa da Black Friday.
O ambiente internacional, combinado com divulgações pontuais no Brasil, tende a manter os mercados operando sob menor volatilidade e liquidez ao longo da sessão.
Diretores do FOMC sugerem novo corte de juros pelo Fed em dezembro
Os futuros de Nova York iniciam o dia em leve alta, apoiados pelo apetite por risco após uma semana com ganhos expressivos. A expectativa por cortes de juros nos EUA em dezembro segue sustentando o movimento.
Os Treasuries avançam após quedas recentes, refletindo ajustes técnicos e algum reposicionamento antes dos próximos discursos do Federal Reserve. Já o dólar ganha força de maneira moderada.
Na Europa, as bolsas operam majoritariamente no campo positivo, enquanto o euro recua após vendas no varejo ficarem abaixo do esperado na Alemanha.
O balde de água fria sobre a Ucrânia
A libra estende recuperação após a apresentação do orçamento do Reino Unido, reforçando a percepção de estabilidade fiscal. O iene, por sua vez, reage ao anúncio de um projeto suplementar de 18,3 trilhões de ienes para impulsionar a economia japonesa.
O petróleo opera em alta, refletindo expectativas mais firmes de manutenção dos cortes da Opep+ no primeiro trimestre de 2026. A commodity também responde à sensibilidade sobre estoques globais.
Comentários de Vladimir Putin, afirmando que um acordo de paz com a Ucrânia é “legalmente impossível agora”, adicionam risco geopolítico ao cenário internacional.
Galípolo reforça, pela milésima vez, o tom cauteloso do Banco Central em relação à política monetária
O Ibovespa deve acompanhar o sinal positivo vindo de Nova York e reagir ainda ao plano de negócios apresentado pela Petrobras. O anúncio de dividendos bilionários do Itaú também pode influenciar o humor local.
O EWZ opera estável no pré-mercado americano, indicando um pregão potencialmente sem grandes oscilações. A queda dos Treasuries mais cedo ajuda marginalmente os ativos brasileiros.
As falas recentes do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçam a percepção de política monetária mais cautelosa, o que pode limitar as expectativas de cortes da Selic.
Fed mais dove e diferencial de juros podem favorecer o Real em dia de Ptax
No câmbio, o real pode encontrar suporte no carry trade, ainda favorável, apesar da volatilidade recente. A disputa técnica da Ptax pode gerar movimentos pontuais ao longo do dia.
A curva de juros local pode reagir ao tom mais conservador das falas do BC, combinado ao alívio externo na renda fixa americana. A leitura dos Treasuries segue relevante para as taxas domésticas.
Indicadores fiscais e dados de mercado de trabalho podem influenciar o fechamento da curva no fim da tarde, especialmente nas partes mais curtas.
Taxa de desemprego pode recuar mais uma vez no trimestre encerrado em outubro
O mercado projeta taxa de desemprego em 5,5% para outubro, número que ajuda a calibrar a leitura sobre a atividade econômica no trimestre. A reação dos ativos tende a ser moderada.
O setor público consolidado deve registrar superávit primário de aproximadamente R$34,1 bilhões em outubro, com déficit de R$63,6 bilhões estimado para 2025. O dado fiscal é um dos temas mais observados pelos investidores.
A divulgação dessas métricas ocorre em meio a debates sobre o desempenho da arrecadação federal e a trajetória futura das contas públicas.