
Na segunda-feira (24), o dólar comercial fechou com variação de -0,1%, valendo R$5,3820, após ter começado o dia cotado a R$5,3887.
O dólar iniciou esta quarta-feira (26) cotado a R$5,3761.
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Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quarta, 26 de novembro de 2025
Exterior
- 10h30 – EUA – Encomendas de bens duráveis (set)
- 10h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
- 11h45 – EUA – ISM de Chicago (nov)
- 16h00 – EUA – Livro Bege
Brasil
- 08h00 – FGV – Sondagem da indústria (nov)
- 08h30 – Banco Central – Nota de crédito e política monetária (out)
- 09h00 – IBGE – IPCA-15 (nov)
- 14h30 – Tesouro Nacional – Resultado do governo central (out)
- 14h30 – Banco Central – Fluxo cambial (semanal)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na terça-feira (25), o dólar comercial fechou com variação de -0,4%, valendo R$5,3755, após ter começado o dia cotado a R$5,3943.
O que influencia o dólar hoje
O IPCA-15 de novembro e o resultado primário do Governo Central concentram as atenções do mercado brasileiro nesta quarta-feira.
Também repercute a cerimônia de sanção presidencial da lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$5 mil, após reunião técnica entre Fazenda e Receita.
No exterior, o Livro Bege do Fed e indicadores imobiliários dos EUA ajudarão a balizar expectativas antes do feriado de Ação de Graças, que fecha os mercados amanhã.
Falas de dirigentes apontam para novo corte de juros pelo Fed
Os futuros de Nova York avançam, sustentados pela aposta crescente de que o Fed operará um novo corte de juros em dezembro.
A possível indicação de Kevin Hassett para presidir o banco central americano reforça o sentimento pró-risco.
Os avanços diplomáticos entre Rússia e Ucrânia também melhoram o humor global, favorecendo bolsas na Europa e apoiando a libra.
Na Europa, impulso fiscal britânico e provável acordo de paz na Ucrânia aquecem mercado
A libra sobe com foco no orçamento britânico, que pode incluir consolidação fiscal de até £35 bilhões.
O Commerzbank projeta alta imediata de impostos entre £10 bilhões e £15 bilhões, contribuindo para o ajuste das contas públicas.
O petróleo ganha força, monitorando sinais de acordo de paz e variações nos estoques de commodities e derivados nos EUA.
Commodities e desdobramentos políticos domésticos devem dar o tom do Ibovespa e do dólar
No Brasil, o apetite por risco externo pode ajudar o Ibovespa, mesmo diante da cautela fiscal após a aprovação, no Senado, da pauta-bomba da aposentadoria especial. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, colocou o projeto em pauta depois que o nome de Rodrigo Pacheco, ex-presidente da casa, foi preterido na escolha do novo ministro do STF.
A leve alta do minério pode compensar o petróleo mais fraco, enquanto o EWZ opera praticamente estável em Nova York.
O mercado acompanha ainda o Plano de Negócios 2026–2030 da Petrobras, divulgado após reunião do conselho na sexta-feira.
Se inflação cair abaixo do esperado Copom pode adotar postura ligeiramente mais dove
Investidores seguem atentos ao IPCA-15: um resultado mais benigno reforça as apostas em corte de juros ligeiramente mais cedo pelo Copom.
No câmbio e na renda fixa, o dólar e as taxas futuras tendem a refletir o tom dos Treasuries e o otimismo com o ambiente global, no entanto, as questões expostas acima podem influenciar o apetite ao risco por aqui.
A incerteza política interna, porém, mantém limites para movimentos mais fortes de apreciação do real.
Contas públicas devem registrar bom resultado em outubro
Na disputa fiscal, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara avalia hoje o projeto que reduz incentivos tributários e gera receita de R$20 bilhões em 2026.
Simultaneamente, a CAE do Senado discute a taxação de dividendos, tema central para o equilíbrio das contas públicas.
Segundo a mediana das projeções, o resultado primário do Governo Central em outubro deve ser positivo em R$36,9 bilhões.