Ilustração de barras e linha de crescimento sobre mapa-múndi desfocado, representando a tendência do Ibovespa e do mercado financeiro.
Gráfico iluminado sobre mapa-múndi simboliza o movimento dos mercados e as oscilações do Ibovespa.

O Ibovespa registrou queda nas negociações desta sexta-feira (21), em sessão pós-feriado do Dia da Consciência Negra. Por volta das 13h39, o índice recuava 0,66%, aos 154.353 pontos, o menor patamar desde 7 de novembro. Na mínima do dia, o indicador chegou a 153.803 pontos, refletindo um movimento de realização após a forte aversão ao risco observada nos mercados internacionais.

Pressão após feriado e clima externo mais cauteloso

O pregão foi marcado por maior volatilidade, com investidores reagindo ao cenário externo ainda pressionado após a liquidação global de ativos de risco vista na véspera. A movimentação acompanhou o ambiente mais defensivo também observado no câmbio e nos índices de Nova York, que ainda repercutiam dados econômicos e balanços corporativos.

A sessão também teve menor referência internacional pela manhã devido ao feriado americano, o que manteve o volume de negócios moderado e favoreceu ajustes pontuais de carteira na B3.

Destaques ligados ao dólar e setores

Entre os temas monitorados pelos investidores, a valorização recente do dólar continuou no radar, após a moeda ter chegado a R$ 5,41 na reabertura pós-feriado. Empresas exportadoras e de commodities mostraram desempenho misto, enquanto varejo e consumo seguiram mais sensíveis ao ambiente de juros e incerteza global.

Outros fatores do noticiário econômico também circularam entre operadores, como o impacto da retirada de tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros e as expectativas para o pagamento de JCP da Petrobras (PETR4) ainda nesta sexta-feira.

Ambiente segue dependente do cenário externo

Sem indicadores relevantes no Brasil ao longo do dia, o foco permaneceu no noticiário internacional. Relatórios ligados à inflação e à política monetária nos EUA continuaram influenciando o humor global, deixando o Ibovespa suscetível às revisões de expectativa sobre juros no exterior.

O mercado também acompanha de perto a dinâmica dos balanços e projeções de grandes empresas americanas, que têm sido determinantes para o apetite a risco nesta reta final de novembro.