Gráfico digital com oscilação de preços e indicadores financeiros, ilustrando a volatilidade do Ibovespa.
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O Ibovespa iniciou a quinta-feira (13) oscilando entre leves perdas e ganhos, em meio ao impacto do fim do shutdown nos Estados Unidos, nova pesquisa eleitoral no Brasil e a repercussão de balanços corporativos relevantes.

Às 10h10, o índice recuava 0,15%, aos 157.404 pontos. Minutos depois, virou para alta e, às 10h20, avançava 0,30%, para 158.116 pontos. O dólar à vista acompanhava o movimento internacional e caía 0,04%, negociado a R$ 5,2847.


Pesquisas eleitorais pressionam o humor do mercado

A nova rodada da Genial/Quaest mexeu com ativos domésticos ao apontar queda na vantagem de Lula em relação aos principais adversários de 2026, incluindo Jair Bolsonaro, com quem agora aparece em empate técnico — 42% contra 39%. No primeiro turno, Lula segue líder, mas com percentuais menores do que os registrados em outubro.


Vendas do varejo recuam em outubro

Levantamento da StoneCo mostrou queda de 1,5% nas vendas do varejo em outubro, descontada a inflação. A empresa aponta que o consumo ainda é sustentado pelo emprego forte, mas permanece limitado pelo endividamento elevado e inflação resistente. A maioria dos segmentos monitorados registrou retração.


Brasil e EUA avançam em negociações comerciais

O chanceler Mauro Vieira se encontrou com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, no Canadá, para discutir tarifas e avanços nas negociações bilaterais. O Brasil enviou uma nova proposta aos EUA no início de novembro, e os dois países devem realizar nova reunião presencial em breve.


BC reforça discurso sobre juros e descarta sinais antecipados

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a instituição segue comprometida com a meta de inflação de 3% e disse que o mercado interpretou de forma equivocada as comunicações do BC. Segundo ele, nenhuma fala recente deve ser entendida como indicação dos próximos passos da política monetária.


Shutdown nos EUA chega ao fim

Após 43 dias, o governo dos EUA saiu oficialmente da maior paralisação da história recente. O presidente Donald Trump sancionou o acordo que libera financiamento temporário até 30 de janeiro, permitindo a retomada de serviços federais e programas assistenciais. O pacote mantém o governo americano no caminho de adicionar cerca de US$ 1,8 trilhão por ano à dívida, que já alcança US$ 38 trilhões.