Dólar hoje

Na terça-feira (11), o dólar comercial fechou com variação de -0,6%, valendo R$5,2727, após ter começado o dia cotado a R$5,3063.

O dólar iniciou esta quarta-feira (12) cotado a R$5,2718.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – quarta, 12 de novembro de 2025

Exterior

  • 04h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (out)
  • 07h30 – Reino Unido – Dirigente do BCE, Isabel Schnabel participa de conferência organizada pelo BNP Paribas
  • 11h20 – EUA – Presidente do Fed de NY, John Williams participa de conferência sobre mercados organizada pelo Tesouro dos EUA
  • 12h00 – EUA – Diretor do Fed, Christopher Waller, e presidente da distrital da Filadélfia, Anna Paulson, participam de conferência institucional sobre fintechs
  • 16h00 – Argentina – Índice de preços ao consumidor (out)

Brasil

  • 07h00 – Genial Quaest: Pesquisa sobre avaliação do governo Lula
  • 09h00 – IBGE: Pesquisa Mensal de Serviços (set)
  • 11h30: BC: oferta de até 45 mil contratos de swap cambial (US$2,25 bilhões), em rolagem
  • 14h30 – BC: Fluxo cambial (semanal)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na terça-feira (11), o dólar comercial fechou com variação de -0,6%, valendo R$5,2721, após ter começado o dia cotado a R$5,3063.

O que influencia o dólar hoje

A votação na Câmara dos EUA que encerra o shutdown é o grande foco internacional desta quarta-feira, marcando o fim da maior paralisação da história americana.

Os mercados iniciam o dia com viés positivo, em meio à retomada de dados econômicos e a declarações de dirigentes do Federal Reserve.

No Brasil, investidores acompanham o volume de serviços, a fala do presidente do Banco Central e o encerramento da temporada de balanços dos grandes bancos.

Grande otimismo com o fim do shutdown americano

O otimismo predomina nas bolsas de Nova York e da Europa, impulsionado pela expectativa de reabertura do governo americano.

O Nasdaq se destaca com avanço superior a 1%, apoiado por alta de mais de 5% nas ações da Advanced Micro Devices (AMD), após revisão positiva de suas projeções.

Os rendimentos dos Treasuries recuam, refletindo a perda de ritmo do mercado de trabalho, sugerido pela pesquisa ADP.

Relatório da Opep pode alterar o fluxo de capital para economias emergentes

Os investidores aguardam o relatório mensal da Opep, que deve trazer projeções atualizadas de produção e demanda global de petróleo.

O barril avança levemente após as perdas recentes, com expectativa de recuperação gradual da atividade industrial na Europa e na Ásia.

A melhora no sentimento de risco reduz a demanda por ativos de proteção e fortalece moedas de países emergentes.

Depois da ata do Copom e do IPCA, o mercado espera pelos dados de serviços

No cenário doméstico, o ambiente externo favorável e a valorização do minério de ferro na China ajudam a sustentar o real e o Ibovespa.

A ata do Copom reforçou o tom conservador e o mercado espera que os cortes de juros ocorram mesmo apenas no primeiro trimestre de 2026.

O mercado ainda repercutirá no dado do volume de serviços, que deve mostrar alta de 0,4% em setembro e crescimento de 3,6% na comparação anual.

Shutdown e tarifaço próximos do fim

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que pretende reduzir as tarifas de importação sobre o café. Donald Trump não deu mais detalhes sobre a eventual decisão, que pode beneficiar o Brasil.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, classificou a tarifa americana contra o Brasil como “piada e abominação”, destacando pressões políticas internas sobre o tema.

O movimento reforça o debate sobre protecionismo e seus impactos para os exportadores brasileiros, em meio às discussões diplomáticas entre os dois países.

Encerramento da temporada de balanços

O Banco do Brasil encerra a temporada de balanços dos grandes bancos com resultado consistente e sinalização de estabilidade de crédito.

Com o Ibovespa próximo dos 157 mil pontos e o dólar recuando para R$5,27, o mercado local opera em compasso de consolidação.

A agenda política segue marcada por debates fiscais e pelas expectativas sobre o comportamento da inflação nos próximos meses.