
Na quarta-feira (05), o dólar comercial fechou com variação de -0,7%, valendo R$5,3605, após ter começado o dia cotado a R$5,3978.
O dólar iniciou esta quinta-feira (06) cotado a R$5,3602.
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Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quinta, 06 de novembro de 2025
Exterior
- 04h00 – Alemanha – Produção industrial (set)
- 07h00 – Zona do Euro – vendas no varejo (set)
- 09h00 – Reino Unido – Decisão de política monetária
- 16h00 – México – Decisão de política monetária
Brasil
- 11h30 – BC: oferta de até 45 mil contratos de swap cambial (US$2,25 bilhões), em rolagem
- 15h00 – Secex: Balança comercial (semanal)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na quarta-feira (04), o dólar comercial fechou com variação de -0,7%, valendo R$5,3603, após ter começado o dia cotado a R$5,3982.
O que influencia o dólar hoje
Os mercados iniciam o dia repercutindo a decisão de política monetária no Brasil. O Copom manteve, pela terceira vez, a Selic em 15%. O Banco da Inglaterra define seus próximos passos na manhã desta quinta (06).
Investidores acompanham balanços corporativos e falas de dirigentes do Federal Reserve, em meio ao prolongado shutdown americano.
No campo político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da COP-30 em Belém, com encontros bilaterais e pautas climáticas em destaque.
A aguardada decisão do Bank of England
As bolsas da Europa e dos EUA operam em compasso de cautela, refletindo a expectativa pela decisão de juros do Banco da Inglaterra.
A projeção majoritária do mercado é pela manutenção da taxa básica em 4%, embora a decisão deva ter, como de costume, alguns votos favoráveis ao corte.
Dados mais fortes da economia americana e resultados corporativos acima do esperado sustentam o otimismo moderado nos principais índices.
A produção alemã no centro do debate novamente
Depois de apresentar uma das maiores quedas da história em agosto, a produção industrial voltou a crescer e registrou um avanço modesto em setembro. Embora o resultado tenha sido positivo, o percentual ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro, que projetava um crescimento de 3,0% na margem.
Por outro lado, balanços decepcionantes de empresas como Commerzbank e Air France limitaram os ganhos nos mercados europeus.
Nos EUA, apesar do apagou promovido pelo shutdown, dados de instituições públicas reforçam o cenário de crescimento acima do desejado pelo Fed.
O Copom não arreda o pé
O Copom anunciou a manutenção da Selic em 15% pela terceira reunião consecutiva. A decisão é considerada conservadora, mas reflete a busca por um nível de inflação praticamente incompatível com a realidade brasileira.
O comunicado adotou um tom considerado ligeiramente hawk, reconhecendo melhora nas expectativas, mas destacando a necessidade de cautela diante das incertezas internas e externas.
Diante do comunicado do Copom, expedido logo após a decisão desta quarta (05), a chance de um corte de juros na última reunião do ano, no mês que vem, caiu a praticamente zero.
Fiscal e pauta econômica no Congresso Nacional
No Brasil, o Senado Federal finalmente votou o projeto que isenta do IR as pessoas que ganham até R$5.000,00. O texto agora vai à sanção presidencial.
Alguns senadores cogitaram mudanças importantes no projeto antes da votação, mas algumas delas eram mudanças de mérito e caso fossem levadas adiante exigiriam o retorno da matéria à Câmara dos Deputados, o que acabou não acontecendo, portanto.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que a compensação virá de ajustes sobre grandes rendas e setores menos sensíveis.