Quatro notas de 100 dólares com pequenas plantas brotando, diante de um gráfico verde ascendente representando o crescimento dos melhores ETFs para comprar.
Cédulas de dólar com brotos simbolizam o crescimento sólido dos investimentos em ETFs. (ChatGPT)

Os ETFs (Exchange Traded Funds) continuam a se consolidar como a forma mais prática, diversificada e eficiente de investir no mercado global. Em 2025, com o cenário de juros elevados e volatilidade nas bolsas, os investidores estão priorizando fundos que unem estabilidade, inovação e geração de renda.

O portal Young and the Invested publicou uma lista com os 15 melhores ETFs para comprar no restante de 2025. A seleção abrange desde fundos tradicionais, voltados a dividendos e valor, até apostas temáticas em inteligência artificial, Bitcoin e estratégias de Covered Call.


1. Vanguard Dividend Appreciation ETF (VIG) — Dividendos crescentes e qualidade

O Vanguard Dividend Appreciation ETF investe em empresas que aumentam seus dividendos há pelo menos dez anos consecutivos. São cerca de 340 companhias, com destaque para Microsoft, Broadcom, JPMorgan e Johnson & Johnson.

Mais do que pagar dividendos, essas empresas apresentam um histórico de rentabilidade e solidez que as tornam atrativas em qualquer fase do ciclo econômico. Com US$ 93 bilhões sob gestão e taxa de 0,05% ao ano, o VIG é uma escolha clássica para quem busca estabilidade e renda crescente.


2. Vanguard Mid-Cap ETF (VO) — Crescimento sólido no meio do caminho

O VO oferece exposição a empresas de médio porte nos Estados Unidos, geralmente com valor de mercado entre US$ 2 bilhões e US$ 10 bilhões. Elas estão em uma fase de crescimento acelerado, mas com fundamentos mais estáveis que as small caps.

Entre as principais posições estão Constellation Energy, TransDigm Group e DoorDash. Segundo o Bank of America, o segmento de mid caps tende a se destacar pela capacidade de gerar lucros consistentes e resistir melhor aos juros elevados. O fundo tem taxa anual de 0,04%.


3. Franklin FTSE Brazil ETF (FLBR) — Exposição ao mercado brasileiro

O Franklin FTSE Brazil ETF replica o índice FTSE Brazil Capped, composto por cerca de 75 empresas brasileiras. Entre as maiores posições estão Itaú Unibanco, Petrobras e Embraer.

Com taxa de administração de 0,19% e dividend yield de 5,5%, o fundo oferece acesso barato ao mercado nacional. O Bank of America destaca o Brasil como um dos mercados mais promissores entre emergentes, com juros em queda e valuations atrativos. O FLBR é uma opção para estrangeiros interessados no país e para brasileiros que desejam se expor ao real via corretoras globais.


4. Utilities Select Sector SPDR Fund (XLU) — Estabilidade com energia elétrica

O XLU investe nas principais empresas de energia elétrica dos Estados Unidos, como NextEra Energy, Southern Company e Duke Energy. É tradicionalmente um fundo defensivo, que tende a performar bem em períodos de incerteza.

Com taxa de 0,08% e dividend yield médio de 2,7%, o XLU combina estabilidade e fluxo de caixa previsível. O crescimento da demanda energética, impulsionado por data centers e inteligência artificial, deve continuar beneficiando o setor.


5. Global X Robotics & Artificial Intelligence ETF (BOTZ) — O avanço da automação

O BOTZ investe em empresas globais ligadas à robótica e à inteligência artificial, com cerca de 50 componentes e taxa de 0,68%. O portfólio inclui nomes como Nvidia, Fanuc e Intuitive Surgical.

O fundo se destaca pela diversificação: metade do capital está em empresas de tecnologia, e o restante em indústrias e saúde, setores que também vêm sendo transformados pela automação. O crescimento contínuo da IA e o aumento de produtividade tornam o BOTZ uma aposta estratégica de longo prazo.


6. SPDR S&P Regional Banking ETF (KRE) — Bancos regionais em recuperação

O KRE investe em mais de 140 bancos regionais dos Estados Unidos, com peso equilibrado entre as instituições. O fundo se beneficia de um ambiente regulatório mais favorável e da retomada das fusões bancárias.

Com taxa de 0,35% e dividend yield de 2,4%, o ETF é uma alternativa para quem busca exposição ao setor financeiro americano fora das grandes instituições de Wall Street.


7. iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT) — Exposição direta ao Bitcoin

O IBIT, da iShares, é um ETF que mantém Bitcoin real em custódia, oferecendo exposição direta à criptomoeda sem necessidade de carteiras digitais.

Com US$ 84 bilhões sob gestão e taxa de 0,25%, é o maior ETF de Bitcoin do mundo. A mudança na regulação americana e a postura mais aberta do governo federal aumentaram a confiança dos investidores institucionais no setor cripto.


8. PIMCO Active Bond ETF (BOND) — Renda fixa com gestão ativa

O BOND é um fundo de renda fixa gerido ativamente, focado em títulos corporativos e do governo americano. Com rendimento de 4,8% e taxa de 0,60%, ele busca aproveitar as oportunidades criadas pelas variações nas taxas de juros.

Em um momento de desaceleração econômica, o fundo combina qualidade de crédito com flexibilidade operacional, o que o torna atraente para investidores que buscam renda com menor volatilidade.


9. iShares CMBS ETF (CMBS) — Títulos imobiliários comerciais

O CMBS aplica em títulos lastreados em hipotecas comerciais, divididos entre papéis emitidos por agências públicas e instituições privadas.

Com rendimento de 3,8% e taxa de 0,25%, é uma alternativa à renda fixa tradicional. A Janus Henderson estima que esses ativos possam oferecer retorno anual próximo a 7% caso os spreads voltem à média histórica.


10. State Street SPDR Portfolio S&P 500 ETF (SPYM) — Exposição total ao mercado americano

O SPYM replica o índice S&P 500 com a menor taxa do mercado: apenas 0,02% ao ano. Ele representa 500 das maiores empresas americanas, incluindo Apple, Microsoft e Nvidia.

É indicado como o núcleo de qualquer carteira de longo prazo, oferecendo diversificação, liquidez e exposição direta à economia dos Estados Unidos.


11. Distillate U.S. Fundamental Stability & Value ETF (DSTL) — Valor com qualidade

O DSTL seleciona empresas americanas com fluxo de caixa livre estável e baixo endividamento. É uma abordagem moderna ao investimento em valor, priorizando sustentabilidade financeira.

O fundo, criado em 2018, acumula retorno médio anual de 14% desde o lançamento. Sua metodologia baseada em fluxo de caixa real e não em métricas contábeis tradicionais tem atraído investidores em busca de valor consistente.


12. iShares LifePath Target-Date ETFs — Aposentadoria automatizada

A linha iShares LifePath reúne ETFs que ajustam automaticamente sua composição ao longo do tempo, tornando-se mais conservadores à medida que se aproxima a data de aposentadoria.

Com taxas entre 0,08% e 0,12%, os fundos são opções práticas para quem busca uma solução única e automática para o longo prazo.


13. Invesco S&P 500 Low Volatility ETF (SPLV) — Redução de risco

O SPLV seleciona as 100 ações menos voláteis do S&P 500, priorizando setores defensivos como utilities e consumo básico.

Com taxa de 0,25%, é indicado para períodos de instabilidade, ajudando a suavizar oscilações do mercado sem sair totalmente da renda variável.


14. ProShares Short S&P 500 (SH) — Proteção em momentos de queda

O SH é um ETF inverso, que sobe quando o S&P 500 cai. Ele é usado para proteger carteiras em períodos de correção de mercado.

Com taxa de 0,89% e dividend yield de 5,2%, o fundo serve como instrumento tático de hedge, especialmente para investidores que não querem vender suas posições principais.


15. Global X Nasdaq 100 Covered Call ETF (QYLD) — Renda com risco controlado

O QYLD aplica nas 100 maiores empresas do Nasdaq e gera renda mensal vendendo opções de compra, na estratégia conhecida como Covered Call.

Com dividend yield acima de 11% e taxa de 0,60%, é uma forma de obter fluxo de caixa recorrente, ainda que o potencial de valorização seja limitado.

A estratégia é semelhante à usada no método Super ETF, criado por Fábio Murad, que ensina investidores a gerar renda em dólar com risco travado e disciplina operacional.

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Os melhores ETFs para comprar em 2025 abrangem desde estratégias defensivas e de renda até apostas em tecnologia e criptomoedas. Para investidores brasileiros, o FLBR e o QYLD se destacam: o primeiro por representar a força do mercado local e o segundo por permitir a geração de renda passiva em dólar com segurança.

Para mais informações, acesse: youngandtheinvested.com/best-etfs-to-buy