
Na terça-feira (28), o dólar comercial fechou com variação de -0,2%, valendo R$5,3585, após ter começado o dia cotado a R$5,3690.
O dólar iniciou esta quarta-feira (29) cotado a R$5,3585.
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Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quarta, 29 de outubro de 2025
Exterior
- 00h05 – Coréia do Sul – Presidente dos EUA, Donald Trump discursa na Cúpula de CEOs da APEC 2025
- 05h00 – Espanha – PIB preliminar (3º tri)
- 10h45 – Canadá – Decisão de política monetária
- 11h00 – EUA – Venda de moradias pendentes (set)
- 11h30 – EUA – Estoques de petróleo (semanal)
- 15h00 – EUA – Decisão de política monetária
Brasil
- 08h00 – FGV: Sondagem da indústria (out)
- 08h30 – BC: Nota de crédito (set)
- 14h30 – BC: Fluxo cambial (semanal)
- 14h30 – Tesouro Nacional: Relatório Mensal da Dívida Pública (set)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na terça-feira (28), o dólar comercial fechou com variação de -0,2%, valendo R$5,3591, após ter começado o dia cotado a R$5,3691.
O que influencia o dólar hoje
Os mercados iniciam o dia em compasso de espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve, que pode confirmar um novo corte de 25 pontos-base.
O discurso de Donald Trump durante a cúpula da Apec reacendeu o otimismo sobre a relação comercial entre EUA e China, enquanto investidores monitoram as falas de Jerome Powell.
No Brasil, o foco recai sobre o desempenho do setor bancário e a alta do minério de ferro, fatores que podem ajudar a sustentar o Ibovespa e o real.
Finalmente quarta-feira
A reunião do Federal Reserve domina as atenções, com investidores projetando o segundo corte de juros consecutivo de 25 pontos-base.
O presidente do Fed, Jerome Powell, deve adotar tom cauteloso, reforçando a importância de manter uma política monetária equilibrada diante da desaceleração global. Embora existam sinais de desaceleração no mercado de trabalho, modelos do próprio Fed indicam que os EUA crescerão cerca de 4% – anualizado – no terceiro trimestre de 2025.
A decisão terá impacto direto nas moedas emergentes e nos rendimentos dos Treasuries, que permanecem estáveis à espera do comunicado oficial.
A calmaria relativa nas relações diplomáticas entre China e EUA
O encontro entre Donald Trump e Xi Jinping em Busan, na Coreia do Sul, alimenta a expectativa de avanços nas negociações bilaterais.
Trump afirmou manter uma “relação muito boa” com o presidente chinês e demonstrou otimismo quanto à resolução de temas sensíveis, como tarifas e controle de exportações.
O mercado vê a aproximação como um possível gatilho de estabilidade comercial, o que pode reduzir a volatilidade e impulsionar o comércio global.
O mercado já repercute o corte de juros pelo Fed e a reunião bilateral entre China e EUA
As bolsas de Nova York e da Europa operam sem direção definida, refletindo o clima de espera pela decisão do Fed e pelos desdobramentos diplomáticos.
Os balanços de bancos europeus, como Santander e Deutsche Bank, apresentaram resultados mistos, limitando ganhos mais expressivos nas praças internacionais. Por outro lado, as bolsas asiáticas fecharam em forte alta, refletindo a possibilidade de um acordo mais amplo entre Xi e Trump.
O petróleo avança levemente, apoiado pela perspectiva de aumento da demanda asiática, enquanto o dólar se mantém firme diante das principais moedas globais.
A temporada de balanços do terceiro tri começou no Brasil
No Brasil, a alta de 2% no minério de ferro em Dalian impulsiona o desempenho das mineradoras, contribuindo para uma abertura positiva no Ibovespa.
Os balanços do setor bancário, liderados por Santander e Bradesco, reforçam a resiliência do sistema financeiro, mesmo diante do ambiente fiscal desafiador.
O petróleo em recuperação e o clima político estável podem ajudar a fortalecer o real e manter o otimismo dos investidores locais.
Diplomacia EUA – Brasil
Nos bastidores, o Senado americano discute projeto que pode reduzir tarifas impostas aos produtos brasileiros, em um gesto de aproximação entre Washington e Brasília.
A proposta, apoiada por senadores republicanos e democratas, deve avançar até março de 2026 e pode beneficiar exportadores nacionais.
Enquanto isso, o governo Lula mantém o foco em medidas de equilíbrio fiscal tentando garantir previsibilidade aos mercados no encerramento do ano.