Quinta-feira (25)

Dólar hoje: inflação, votação no Senado e expectativa pelos dados dos EUA no radar

Na quarta-feira (24), o dólar comercial fechou com variação de 1%, valendo R$5,3330, após ter começado o dia cotado a R$5,2825.

Renda em dólar
Na quarta-feira (24), o dólar comercial fechou com variação de 1%, valendo R$5,3330, após ter começado o dia cotado a R$5,2825.

Na quarta-feira (24), o dólar comercial fechou com variação de 1%, valendo R$5,3330, após ter começado o dia cotado a R$5,2825.

O dólar iniciou esta quinta-feira (25) cotado a R$5,3330.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – quinta, 25 de setembro de 2025

Exterior

  • 09h30 – EUA – PIB (Q2)
  • 09h30 – EUA – Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego (semanal)

Brasil

  • 08h00 – FGV: INCC-M (set)
  • 09h00 – Fazenda, BC  e Planejamento: Reunião do CMN (set)
  • 09h00 – IBGE:  IPCA-15 (set)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na quarta (24), o dólar comercial (compra) fechou com variação de 0,9%, cotado a R$5,3270, após ter começado o dia cotado a R$5,2980.

O que influencia o dólar hoje?

O dólar hoje segue atento a uma combinação de fatores econômicos e políticos que movimentam os mercados. A votação no Senado sobre o tarifaço dos EUA, os dados de inflação no Brasil e os próximos indicadores nos Estados Unidos estão no centro das atenções.

Ao mesmo tempo, os preços do ouro e os futuros de ações americanas mantêm estabilidade, enquanto investidores aguardam números que podem redefinir as apostas para os juros do Fed.

Nos próximos tópicos, você confere a análise completa para entender como cada um desses eventos pode impactar a moeda americana e o cenário econômico global.

Senado aprova projeto sobre tarifaço dos EUA

O Senado aprovou o texto principal do projeto que permite excluir despesas e renúncias fiscais ligadas ao tarifaço dos EUA das metas da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos limites do Novo Arcabouço Fiscal.

A votação ainda não terminou. Duas emendas serão analisadas na próxima semana. A proposta autoriza a União a reforçar fundos garantidores, como o FGO, FGCE e FGI, somando até R$4,5 bilhões em aportes.

Além disso, o projeto amplia para até 3% a devolução de tributos no programa Reintegra, beneficiando exportadores impactados pelas tarifas americanas.

Expectativa para o IPCA-15

O mercado aguarda a divulgação do IPCA-15 nesta quinta-feira. Após queda de 0,14% em agosto, a projeção é de alta de 0,51% em setembro, sinalizando aceleração da inflação.

Em 12 meses, o índice havia recuado de 5,30% para 4,95%, mas a expectativa é de avanço para 5,36% agora. O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação oficial, já que segue o mesmo cálculo do IPCA, mas com um período de coleta diferente.

No Focus, a previsão para o IPCA do ano está em 4,83%, ainda acima da meta de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual.

Ouro estável à espera de dados

O ouro opera estável, sustentado pela leve fraqueza do dólar e à espera de novos indicadores nos EUA. A previsão para os pedidos semanais de auxílio-desemprego é de 230 mil, com dados saindo hoje.

Também serão divulgados o PIB do segundo trimestre e, na sexta-feira, o núcleo do índice de preços de consumo pessoal, métrica preferida do Fed para inflação.

Juros mais baixos nos EUA tendem a aumentar a atratividade do ouro, reduzindo o custo de oportunidade de manter ativos sem rendimento.

Futuros de ações americanas sem direção

Os contratos futuros dos índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq 100 operam próximos da estabilidade após queda nas bolsas americanas ontem.

O movimento reflete cautela após Powell, do Fed, evitar indicar novos cortes de juros, sobretudo com os dados de vendas de casas novas acima do esperado em agosto sugerindo economia resiliente.

O mercado agora volta as atenções para os dados de inflação de sexta-feira, que podem redefinir as expectativas sobre a política monetária americana.