Terça-feira (23)

Dólar hoje: PMIs, falas no Fed, petróleo em alta e ata do Copom

Na segunda-feira (22), o dólar comercial fechou com variação de 0,2%, valendo R$5,3353, após ter começado o dia cotado a R$5,3241.

Dólar hoje
Na segunda-feira (22), o dólar comercial fechou com variação de 0,2%, valendo R$5,3353, após ter começado o dia cotado a R$5,3241.

Na segunda-feira (22), o dólar comercial fechou com variação de 0,2%, valendo R$5,3353, após ter começado o dia cotado a R$5,3241.

O dólar iniciou esta terça-feira (23) cotado a R$5,3353.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – terça, 23 de setembro de 2025

Exterior

  • 05h00 – Zona do Euro – PMI Composto (set)
  • 05h30 – Reino Unido – PMI Composto (set)
  • 10h45 – EUA – PMI Composto (set)
  • 13h35 – EUA – Discurso de Powell, Presidente do Fed

Brasil

  • 08h00 – Banco Central: Ata do Copom

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na segunda (22), o dólar comercial (compra) fechou com variação de 0,3%, cotado a R$5,3380, após ter começado o dia cotado a R$5,3270.

O que influencia o dólar hoje?

O dólar hoje opera com atenção voltada aos dados dos EUA e aos comentários de dirigentes do Federal Reserve, que podem sinalizar os próximos passos da política monetária.

No mercado de ações, os investidores aguardam resultados da Micron e acompanham os movimentos dos rendimentos dos Treasuries, após falas cautelosas de membros do Fed.

Além disso, o petróleo sobe mesmo com sinais de maior oferta, enquanto o Copom no Brasil reforça a necessidade de juros altos por mais tempo para conter a inflação.

Com esse pano de fundo, os mercados se ajustam entre expectativas de crescimento global e política monetária mais restritiva.

Bolsas dos EUA em compasso de espera

Os contratos futuros de ações nos EUA operavam próximos da estabilidade, com investidores à espera dos números da Micron e dos comentários de Jerome Powell.

Na véspera, as bolsas avançaram, impulsionadas por tecnologia e pelo entusiasmo com a inteligência artificial, após a Nvidia anunciar aporte bilionário na OpenAI.

Nos Treasuries, os rendimentos subiram levemente, refletindo falas cautelosas do Fed sobre a possibilidade de cortes adicionais de juros nos próximos meses.

PMIs devem confirmar expansão moderada

No calendário econômico, destaque para os PMIs preliminares de setembro nos EUA. A projeção é de estabilidade do PMI composto em 54,6 pontos, sinalizando expansão da atividade.

O PMI da indústria deve recuar para 52,2 pontos, enquanto o de serviços deve cair para 54,0 pontos, ainda acima do nível de 50, que separa crescimento de contração.

Os números serão avaliados como termômetro da economia antes das decisões de política monetária do Fed.

Mercado atento às falas do Fed

O mercado acompanha as falas de dirigentes do Fed, incluindo Jerome Powell, após a redução de 25 pontos-base na taxa de juros na semana passada.

Enquanto parte do comitê defende cautela, o novo governador Stephen Miran, indicado por Trump, pede cortes mais agressivos para estimular a economia.

As apostas apontam 90% de chance de novo corte em outubro e 75% em dezembro, segundo a ferramenta FedWatch da CME.

Petróleo sobe com acordo no Iraque

Os preços do petróleo avançavam após o acordo preliminar entre o Iraque e a região curda para reabrir um oleoduto, apesar do risco de maior oferta global.

A Agência Internacional de Energia prevê crescimento acelerado da produção neste ano, com possível excedente até 2026, devido à Opep+ e produtores independentes.

Mesmo assim, os preços mantêm viés de alta no curto prazo, com ajustes à nova oferta no horizonte.

Copom reforça postura contracionista

O Copom manteve a Selic em 15% na última reunião e sinalizou necessidade de política monetária restritiva por mais tempo, diante da inflação persistente.

O comitê vê moderação gradual da atividade e melhora pontual nos preços, mas não descarta nova alta caso o cenário exija.

A decisão reforça cautela em meio à incerteza global e riscos fiscais internos.