Sexta-feira (19)

Dólar hoje: China deve manter juros, petróleo recua e Copom reforça Selic em 15%

Na quinta-feira (18), o dólar comercial fechou com variação de -0,1%, valendo R$5,3062, após ter começado o dia cotado a R$5,3109.

Leitura: 4 Minutos
Na quinta-feira (18), o dólar comercial fechou com variação de -0,1%, valendo R$5,3062, após ter começado o dia cotado a R$5,3109.
Na quinta-feira (18), o dólar comercial fechou com variação de -0,1%, valendo R$5,3062, após ter começado o dia cotado a R$5,3109.

Na quinta-feira (18), o dólar comercial fechou com variação de -0,1%, valendo R$5,3062, após ter começado o dia cotado a R$5,3109.

O dólar iniciou esta sexta-feira (19) cotado a R$5,3062.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – sexta, 19 de setembro de 2025

Exterior

  • 00h00 – Japão – Decisão de política monetária
  • 03h00 – Alemanha – Índice de preços ao produtor (ago)
  • 03h00 – Reino Unido – Vendas no varejo (ago)
  • 22h15 – China – PBoC define juros das LPRs de 1 e 5 anos

Brasil

  • 11h30 – BC: oferta de até 40 mil contratos de swap cambial (US$ 2 bilhões), em rolagem

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na quinta (18), o dólar comercial (compra) fechou com variação de 0,3%, cotado a R$5,3183, após ter começado o dia cotado a R$5,3006.

O que influencia o dólar hoje?

Os mercados globais digerem as recentes decisões de juros em EUA, Inglaterra e Japão, enquanto a China divulga suas taxas de referência nesta sexta-feira. O cenário internacional é de cautela, com investidores atentos a sinais de crescimento e política monetária.

Nos EUA, os futuros de Nova York mostram alta moderada após o corte do Fed, enquanto as bolsas europeias operam mistas. Na Ásia, os mercados tiveram direção indefinida, refletindo incertezas sobre o ritmo de afrouxamento monetário.

No Brasil, o tom conservador do Banco Central segue pesando sobre ativos locais. O Ibovespa enfrenta pressão adicional pela queda do petróleo e pela realização de lucros recentes, em meio às discussões sobre a PEC da Blindagem e a pauta fiscal.

China e política monetária

A China divulga hoje suas taxas de referência para empréstimos (LPRs) de 1 e 5 anos.

A expectativa do mercado é de manutenção, já que o governo segue cauteloso em relação ao crescimento e à estabilidade financeira.

Uma surpresa com corte poderia sinalizar preocupação maior e aumentar a volatilidade global.

Nova York e bolsas globais

Os futuros de Nova York avançam moderadamente, após ganhos expressivos na véspera.

O movimento ocorre na esteira do corte de juros pelo Fed, que reforçou a leitura de política monetária mais branda.

As bolsas europeias, no entanto, seguem sem direção única, refletindo dúvidas sobre crescimento e inflação.

Petróleo e demais commodities

O petróleo cai pela terceira sessão consecutiva, pressionado pela percepção de menor demanda global.

Declarações do presidente Donald Trump, sobre preferir preços baixos da commodity a ter que impor novas sanções a Moscou, também pesaram sobre o mercado.

O minério de ferro em Dalian, por sua vez, subiu 0,81%, oferecendo suporte parcial às exportadoras brasileiras.

Brasil: Copom e curva de juros

O Copom manteve a Selic em 15%, decisão unânime que reforça o tom conservador do BC.

O mercado agora precifica cortes apenas em 2026, em linha com as sinalizações mais recentes emitidas através do comunicado expedido logo após a decisão desta quarta-feira.

Essa postura limitou o fôlego do Ibovespa, que recuou levemente após altas recentes.

Ibovespa, câmbio e cenário político

O Ibovespa abre o dia pressionado por commodities mais fracas e realização de lucros.

No câmbio, o dólar segue estável frente ao real, refletindo o diferencial de juros e o ambiente externo mais benigno.

Além da agenda econômica, investidores monitoram discussões no Congresso sobre a PEC da Blindagem e a pauta fiscal, com impactos potenciais sobre a dívida pública.