Quarta-feira (27)

Dólar hoje: Nvidia, tarifas contra a Índia e dados do Caged em foco

Na última terça-feira (26), o dólar comercial fechou com variação de +0,4%, valendo R$5,4311, após ter começado o dia cotado a R$5,4121.

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Dólar hoje
Na última terça-feira (26), o dólar comercial fechou com variação de +0,4%, valendo R$5,4311, após ter começado o dia cotado a R$5,4121.

Na última terça-feira (26), o dólar comercial fechou com variação de +0,4%, valendo R$5,4311, após ter começado o dia cotado a R$5,4121.

O dólar iniciou esta quarta-feira (27) cotado a R$5,4211.

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Confira a cotação do dólar em tempo real

H2: Agenda de hoje – quarta, 27 de agosto de 2025

Exterior

  • 03h00 – Alemanha – Índice GfK de confiança do consumidor (set)
  • 11h30 – EUA – Estoques de petróleo (semanal)

Brasil

  • 08h00 – FGV: Sondagem da indústria (ago)
  • 08h30 – BC: Nota de crédito (jul)
  • 14h30 – MTE: Caged (jul)
  • 14h30 – Tesouro Nacional: Relatório da dívida pública federal (jul)
  • 14h30 – BC: Fluxo cambial (semanal)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na última terça (26), o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,3%, cotado a R$5,4340, após ter começado o dia cotado a R$5,4070.

O que influencia o dólar hoje?

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O dólar hoje abre a quarta-feira refletindo uma combinação de fatores externos e internos que aumentam a volatilidade dos mercados. Investidores seguem atentos à divulgação do balanço da Nvidia, visto como decisivo para o apetite por risco global.

Além disso, as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre a Índia adicionam pressão geopolítica e podem alterar fluxos comerciais de commodities estratégicas, como o petróleo. Esse cenário mantém a aversão ao risco elevada.

No Brasil, o foco recai sobre os dados do Caged, que indicarão o ritmo da criação de empregos formais. O resultado deve influenciar as projeções para crescimento e inflação, com impacto direto sobre as expectativas para a política monetária e, consequentemente, sobre o câmbio.

Bolsas dos EUA sob influência da Nvidia

Os contratos futuros dos índices americanos operam em alta moderada nesta quarta-feira. O mercado aguarda o balanço da Nvidia, que deve definir o tom das negociações até o fim da semana.

Na véspera, os principais índices fecharam em alta, refletindo a confiança na empresa. O S&P 500 sobe 2% em agosto, o Dow Jones avança 2,9% e o Nasdaq acumula ganhos de 2%.

A Nvidia, que superou as expectativas em 11 dos últimos 12 trimestres, é vista como um termômetro da velocidade de adoção da inteligência artificial e referência para o setor de tecnologia.

Balanço da Nvidia pode redefinir expectativas

A Nvidia divulgará os números do segundo trimestre fiscal após o fechamento dos mercados. O consenso aponta para uma alta de 53% na receita, para US$46 bilhões, segundo a LSEG.

Apesar da expansão, o crescimento vem em ritmo menor que em trimestres anteriores, o que pode levantar dúvidas sobre a continuidade do ciclo de valorização do setor.

Além do resultado, os investidores estarão atentos às projeções da empresa. As restrições comerciais com a China podem limitar as operações e influenciar a avaliação de curto prazo do mercado.

Tarifas contra a Índia ampliam tensões comerciais

Entraram em vigor nesta quarta-feira tarifas de 50% sobre produtos indianos impostas por Donald Trump. A medida duplica a proposta inicial de 25% e busca pressionar Nova Délhi a reduzir compras de petróleo russo.

A Índia é hoje o segundo maior comprador de petróleo da Rússia, atrás apenas da Arábia Saudita. Essa posição aumenta o peso da decisão americana nas dinâmicas comerciais globais.

Com a medida, Índia e Brasil se tornam alguns dos países mais afetados pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, ampliando o risco de tensões comerciais prolongadas.

Petróleo oscila após perdas recentes

O petróleo opera estável nesta quarta-feira, depois de cair mais de 2% na véspera. O mercado avalia o impacto potencial das tarifas impostas à Índia, terceiro maior consumidor global da commodity.

No momento, o Brent recua 0,1%, cotado a US$66,66 por barril, enquanto o WTI avança 0,1%, para US$63,27.

Apesar da estabilidade, o movimento reflete cautela, já que os preços ainda se ajustam após iniciarem a semana nos níveis mais altos em duas semanas.

Caged e atividade local em destaque

No Brasil, o foco está na divulgação dos dados do Caged de julho, que mostrarão o ritmo de criação de empregos formais. Em junho, foram abertas 166.621 vagas, abaixo das projeções.

No primeiro semestre, o saldo foi de 1,22 milhão de empregos com carteira assinada, também inferior ao observado no mesmo período de 2024.

O mercado de trabalho mais moderado contribui para reduzir pressões inflacionárias. O boletim Focus desta semana apontou revisão da inflação de 4,95% para 4,86% em 2025, enquanto a estimativa de PIB foi ajustada de 2,21% para 2,18%.