Dólar Hoje

Dólar hoje: Trump-Zelensky e IBC-Br movimentam os mercados

"Dólar inicia a semana em R$5,4060 com foco no Fed, guerra na Ucrânia e IBC-Br no Brasil."

Leitura: 4 Minutos
Pilha de notas de 100 dólares americanos empilhadas, destacando riqueza e finanças.
"Notas de 100 dólares empilhadas, símbolo de capital, investimentos e poder econômico."

Na última sexta-feira (15), o dólar comercial fechou com variação de -0,3%, valendo R$5,4009, após ter começado o dia cotado a R$5,4160.

O dólar iniciou esta segunda-feira (18) cotado a R$5,4060.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – segunda, 18 de agosto de 2025

Exterior

  • 06h00 – Zona do Euro – Balança Comercial (jun)

Brasil

  • 08h00 – FGV: IGP-10 (ago)
  • 09h00  – Bacen: IBC-Br (jun)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na última sexta (15), o dólar comercial (compra) fechou com queda de 0,3%, cotado a R$5,3980, após ter começado o dia cotado a R$5,4080.

O que influencia o dólar hoje?

Outline: escreva uma introdução de 100 palavras a partir do texto recém enviado que resume os pontos principais do texto , incluindo a palavra-chave, e faça um convite à leitura. Mas atenção, devem ser várias parágrafos e de blocos curtos. Por volta de 3 linhas por parágrafo 

O dólar hoje abre a semana sob influência de fatores externos e internos que podem mexer com o humor dos investidores. Nos Estados Unidos, os mercados acompanham de perto os sinais do Federal Reserve, em meio às expectativas de cortes de juros, enquanto a reunião entre Washington e Kiev pode redefinir a trajetória da guerra.

Além disso, o ouro volta a se valorizar como ativo de proteção, refletindo a busca por segurança em meio à incerteza geopolítica. 

Já no Brasil, o IBC-Br de junho será observado como termômetro da atividade, após o resultado fraco em maio reforçar sinais de desaceleração econômica.

Com esse pano de fundo, a moeda americana tende a reagir aos desdobramentos do dia, combinando cautela internacional com expectativas locais.

Bolsas em Nova York e a expectativa pelo Fed

Os contratos futuros em Nova York registravam estabilidade nesta segunda-feira. Os investidores preferem cautela antes das sinalizações sobre política monetária que podem surgir ao longo da semana.

Na sexta-feira, o Dow Jones renovou máximas intradiárias, mas tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq encerraram em queda. O recuo refletiu a pressão sobre ações de tecnologia, financeiras e industriais.

O pano de fundo é a expectativa de que o Fed esteja cada vez mais próximo de cortar juros. Esse movimento pode redefinir fluxos de capital e dar novo fôlego ao mercado acionário.

Encontro entre Trump e Zelensky em Washington

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky desembarca em Washington em busca de apoio político e militar. O encontro com Trump pode definir os próximos passos de uma possível negociação de paz.

Apesar do tom diplomático, persiste o temor de que Trump pressione por termos mais favoráveis à Rússia. Propostas anteriores de Putin, como concessões em Donetsk, já foram rejeitadas por Kiev.

Zelensky conta com respaldo de líderes europeus, mas enfrenta a narrativa de Trump, que insiste que a guerra poderia ser encerrada “quase imediatamente” se a Ucrânia aceitasse condições mais brandas para Moscou

Ouro volta a subir com incertezas

Os preços do ouro avançavam nesta segunda-feira no mercado europeu, sustentados pela busca por ativos de proteção. A guerra Rússia-Ucrânia segue sendo o principal catalisador desse movimento.

Outro fator de apoio é a expectativa pelo simpósio de Jackson Hole, que pode trazer pistas sobre a política monetária do Fed. A fraqueza do dólar também contribuiu para o ganho do metal.

No início do dia, o ouro à vista subia 0,6%, cotado a US$3.355,47 a onça, enquanto os futuros para outubro avançavam 0,5%, a US$3.400,55.

IBC-Br de junho e os sinais da economia brasileira

O destaque doméstico fica para o IBC-Br de junho, divulgado hoje pelo Banco Central. O indicador funciona como uma prévia do PIB e pode trazer pistas sobre a trajetória do crescimento.

Em maio, o índice caiu 0,7% frente a abril, frustrando as expectativas de estabilidade. Esse resultado acendeu alertas sobre a perda de fôlego da economia.

Analistas destacam que, com o arrefecimento do agro e os efeitos defasados da política monetária, o segundo trimestre deve mostrar expansão mais moderada. O dado de hoje será crucial para confirmar essa tendência.