A Rede D’Or (RDOR3) anunciou resultados robustos no segundo trimestre de 2025. O lucro líquido ajustado alcançou R$ 1,18 bilhão, avançando 12% frente ao 2T24. Este resultado superou as estimativas do mercado. Além disso, a receita líquida cresceu 12%, totalizando R$ 13,96 bilhões, em linha com as projeções dos analistas.
O EBITDA ajustado também registrou desempenho expressivo. Ele atingiu R$ 2,74 bilhões, um crescimento de 16%, com margem de 19,4%. Sem dúvida, este é um forte sinal de controle de custos e maior eficiência operacional. Ao mesmo tempo, o retorno sobre capital investido (ROIC) avançou para 31%, reforçando a elevada rentabilidade da operação.
Do ponto de vista financeiro, a empresa manteve uma dívida líquida de R$ 17,3 bilhões. Por outro lado, os investimentos em capital (capex) recuaram em comparação aos trimestres anteriores. Esta combinação favorece a geração de caixa e o desalavancamento, ainda que o balanço disponível não apresente detalhamento quantitativo.
Este conjunto de resultados reforça a tese de que a Rede D’Or segue consolidando seu modelo de crescimento sustentável. Em outras palavras, o aumento de receita e margem, aliado ao elevado ROIC, deixa clara a atratividade estrutural da companhia, mesmo em cenário econômico mais contido.
Quais os impactos para seus investimentos?
O sólido desempenho operacional e a combinação de lucro, receita e margem com viés positivo reforçam a percepção de resiliência da Rede D’Or. Por isso, RDOR3 torna-se uma ação estratégica para investidores que valorizam previsibilidade de lucros e eficiência.
A manutenção da dívida em patamar controlado, juntamente com a redução de capex, sugere que a empresa pode retornar fluxo de caixa livre relevante. Como resultado, políticas de dividendos ou remuneração aos acionistas podem ser potencialmente impulsionadas.
Por fim, o ROIC elevado de 31% distingue a empresa como referência em rentabilidade dentro do setor de saúde e hospitalar. Em conclusão, isso amplia sua atratividade para portfólios que buscam exposição a empresas bem capitalizadas, com forte governança e desempenho consistente mesmo em ciclos de menor atividade econômica.