Nos últimos anos, o número de brasileiros que investem no exterior cresceu significativamente. Segundo dados da Receita Federal, em 2023, o número de declarações de Imposto de Renda com bens no exterior aumentou cerca de 200% em cinco anos, passando de 263,5 mil em 2018 para 816,1 mil em 2023. Esta tendência vem sendo impulsionada pela instabilidade política e econômica que o Brasil enfrenta e, na busca por proteção cambial, diversificação internacional e exposição a economias mais consolidadas, os investidores têm direcionado seus investimentos para outros países.
Nesse cenário, os ETFs ganharam o papel de protagonista. Esses ativos são fundos de investimento negociados em bolsa que replicam o desempenho de índices específicos. Em outras palavras, ao comprar uma cota, você diversifica sua carteira de acordo com o índice replicado.
Um deles é o IVV, um ETF de gestão passiva que replica o índice S&P 500, composto pelas 500 maiores empresas dos EUA. Criado pela BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, o fundo tornou-se referência para investidores de longo prazo, sendo amplamente utilizado tanto por iniciantes quanto por grandes instituições financeiras.
Entender como ele funciona, suas características, composição, vantagens e desvantagens pode te ajudar a maximizar seus lucros.
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O que é o IVV?
Em resumo, o IVV é o ticker do iShares Core S&P 500 ETF, fundo criado pela BlackRock para replicar o desempenho do índice S&P 500. O índice reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, abrangendo diversos setores e representando a força da economia americana. Ao investir no IVV, você se torna sócio indireto de gigantes como Apple, Microsoft, Amazon, Nvidia e Alphabet.
Lançado em 2000, o IVV tornou-se um dos maiores ETFs do mundo em volume de ativos sob gestão, com alta liquidez e presença consolidada no mercado internacional. Seu propósito é oferecer aos investidores uma forma acessível e eficiente de participar do desempenho das maiores companhias dos EUA.
Além disso, o fundo é negociado na NYSE Arca e cotado em dólar, estando disponível para investidores brasileiros que possuam conta em corretoras com acesso ao mercado norte-americano.
Como funciona o IVV?
Por adotar uma gestão passiva, o IVV é como um espelho do S&P 500, adquirindo as ações que compõem o índice na mesma proporção em que estão representadas. A ponderação baseia-se no valor de mercado, assim, empresas mais valiosas têm maior peso na carteira do fundo.
Este ETF oferece exposição ampla ao mercado americano com diversificação automática. Você investe indiretamente em empresas dos setores de tecnologia, saúde, financeiro, industrial, consumo e diversos outros com uma única cota.
O IVV paga dividendos trimestralmente em dólar, beneficiando quem busca renda passiva internacional. As empresas do índice distribuem os proventos, e o fundo repassa aos cotistas proporcionalmente.
Além disso, a BlackRock adota uma gestão passiva e automatizada, cobrando uma taxa de administração extremamente competitiva: apenas 0,03% ao ano, uma das mais baixas entre os ETFs de grandes índices globais.
Você pode comprar e vender o IVV como uma ação comum na bolsa, o que facilita as operações e garante liquidez.
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Composição e características
A carteira do IVV inclui as 500 maiores empresas americanas, com ênfase nos setores de tecnologia da informação, saúde, financeiro e consumo. As principais posições incluem Apple, Microsoft, Nvidia, juntamente de Amazon, Meta e Berkshire Hathaway, refletindo a força da inovação e da solidez empresarial dos EUA.
Além da diversificação por empresas, o IVV proporciona diversificação setorial, minimizando riscos concentrados. Em vez de apostar em uma única ação ou setor, o investidor obtém exposição a um panorama representativo da economia norte-americana.
Diferentemente do SPY, outro grande ETF internacional, o IVV não é tão utilizado para estratégias com opções devido ao menor volume nesse mercado. Contudo, sua estrutura é perfeita para quem busca acumular patrimônio com consistência ao longo do tempo.
Vantagens do IVV
Em terceiro lugar, o IVV conquistou sua posição entre os ETFs mais populares do mundo por razões sólidas. Suas principais vantagens são:
- Exposição direta ao S&P 500, o índice mais relevante dos EUA;
- Baixíssima taxa de administração (0,03% a.a.);
- Diversificação automática em 500 empresas líderes;
- Dividendos trimestrais em dólar, gerando renda passiva internacional;
- Gestão passiva, transparente e confiável, com a chancela da BlackRock.
Desvantagens do IVV
Em contrapartida, ele também tem suas desvantagens:
- Tributação de dividendos nos EUA: 30% retido na fonte para estrangeiros;
- Sem isenção de IR no Brasil para vendas abaixo de R$ 20 mil por mês;
- Exposição cambial ao dólar, que pode ampliar ganhos — ou perdas — em reais;
- Menor liquidez para opções comparado ao SPY;
- Não está listado na B3, o que exige uso de corretora internacional.
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IVV x outros ETFs do S&P 500
O IVV integra o trio dos principais ETFs que replicam o S&P 500, junto com o SPY e o VOO. Embora compartilhem o mesmo objetivo — espelhar o desempenho do índice —, apresentam diferenças significativas.
Comparado ao SPY, o IVV oferece taxa menor (SPY cobra 0,09%), mas tem menor liquidez para operações com derivativos. O SPY é o ETF mais negociado globalmente, preferido por traders e investidores institucionais com foco no curto prazo.
Em relação ao VOO, da Vanguard, por exemplo, o IVV mantém estrutura similar: baixa taxa (0,03%), gestão passiva e orientação para longo prazo. As principais distinções estão na gestora — Vanguard para o VOO, BlackRock para o IVV — e na disponibilidade em diferentes plataformas.
O IVVB11, por sua vez, é mais acessível ao investidor brasileiro, sendo negociado na B3 e investindo no próprio IVV. Porém, não distribui dividendos por ser um ETF acumulador, e sua cotação é em reais, não em dólar.
Vale a pena investir no IVV?
Em resumo, sim, o IVV é altamente recomendado para investidores focados no longo prazo que buscam crescimento patrimonial em dólar e exposição global eficiente. O fundo oferece uma maneira descomplicada de participar das 500 maiores empresas dos Estados Unidos, com uma das menores taxas de administração do mercado.
O IVV é especialmente adequado para investidores moderados ou arrojados que compreendem os riscos da renda variável e desejam construir uma carteira internacional sólida com simplicidade e custo-benefício. Embora não esteja disponível diretamente no Brasil e exija certa estrutura e conhecimento adicional, compensa com eficiência e performance de nível global.
Para quem busca investir fora do Brasil com estratégia, proteção cambial e visão de longo prazo, o IVV representa uma escolha fundamental para a carteira.
Qual a melhor estratégia para ter lucros com ETFs?
Por fim, a maneira mais eficaz de lucrar com o IVV é através de uma estratégia de investimento bem estruturada como o Super ETF. Este método comprovado oferece um caminho claro e sistemático para investir em ETFs, adaptando-se perfeitamente a diferentes perfis de investidores, desde iniciantes até profissionais experientes do mercado financeiro.
Com o Super ETF, você aprende não apenas a investir no IVV de forma inteligente, mas também a gerar renda passiva em dólar mensalmente através de operações estratégicas combinando ETFs e opções. O programa fornece todo o conhecimento necessário para criar uma fonte consistente de dividendos internacionais, permitindo que você construa um patrimônio sólido em moeda forte enquanto aprende técnicas avançadas de gestão de investimentos.