
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, registrou alta de 0,36% em maio, conforme divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma desaceleração em relação a abril, quando o índice foi de 0,43%, e ficou abaixo das projeções do mercado, que estimavam uma elevação de 0,44%.
Este é o terceiro mês consecutivo de desaceleração do IPCA-15 e marca a menor taxa para o mês de maio desde 2020, quando o índice apresentou deflação de 0,59%. No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 atingiu 5,40%, indicando uma leve redução em comparação aos 5,49% registrados no período anterior.
A desaceleração foi influenciada principalmente pela menor pressão dos preços dos alimentos, que tiveram alta de 0,39% em maio, após subirem 1,14% em abril. Por outro lado, os preços de energia elétrica e medicamentos continuaram a pressionar o índice, sendo apontados como os principais vilões da inflação no mês.
A energia elétrica residencial registrou variação de 1,68%, influenciada pela mudança na bandeira tarifária de verde para amarela. Em saúde e cuidados pessoais, o resultado foi impactado pelos produtos farmacêuticos, que tiveram alta de 1,93%, reflexo da autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.
O grupo de transportes ajudou a atenuar o resultado, com queda de 0,14%, influenciado pela redução nos preços das passagens aéreas e combustíveis. Essa combinação de fatores contribuiu para a desaceleração do índice geral em maio.
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Como os dados do IPCA-15 afeta o seu dia a dia?
Para o consumidor comum, a desaceleração do IPCA-15 significa que os preços, embora ainda estejam subindo, estão aumentando em um ritmo mais lento. Isso pode proporcionar um alívio no orçamento doméstico, especialmente em relação aos alimentos, que tiveram uma alta menor em maio.
No entanto, os aumentos nos preços da energia elétrica e dos medicamentos continuam a pressionar o bolso dos brasileiros. Esses itens são essenciais e têm peso significativo no orçamento das famílias, especialmente das de menor renda. Portanto, é importante manter o planejamento financeiro e buscar formas de economizar nesses setores.
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