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Dólar hoje: indicadores de atividade econômica americana devem gerar oscilações no câmbio

Mercado monitora discurso de Powell e dados econômicos dos EUA, enquanto no Brasil, atenções se voltam para vendas no varejo e balanços corporativos

Dólar hoje
Dólar inicia o dia cotado a R$5,61 e mercado aguarda dados dos serviços e decisões do Fed em meio a tensões EUA-China | Crédito: Reprodução

O dólar hoje iniciou esta quinta-feira (15) cotado a R$5,6201 e o euro abriu o dia cotado a R$6,3043. Acompanhe nossa análise diária.

Em resumo, o dólar comercial fechou a quarta-feira (14) com variação de 0,5%, valendo R$5,6409, após ter começado o dia cotado a R$5,6144. O euro fechou o pregão com variação de 0,4%, valendo R$6,3044 após ter iniciado o dia em R$6,2800.

📈Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – quinta-feira, 15 de maio de 2025

Emm primeiro lugar, no exterior:
03h00 – Reino Unido – PIB preliminar (1ºQ)
03h00 – Reino Unido – Produção industrial (mar)
06h00 – Zona do Euro – PIB preliminar (1ºQ)
06h00 – Zona do Euro – Produção industrial (mar)
09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro desemprego (semanal)
09h30 – EUA – Índice de preços ao produtor (abr)
09h30 – EUA – Vendas no varejo (abr)
10h15 – EUA – Produção industrial (abr)
16h00 – México – Decisão de política monetária

EM segundo lugar, no Brasil:
09h00 – IBGE: Vendas no varejo (mar)
11h30 – BC: oferta de até 25 mil contratos de swap (US$1,25 bilhão), em rolagem

Desempenho das moedas na sessão anterior

Além disso, naa última quarta-feira (14), o dólar comercial (compra) fechou com alta de 0,42%, cotado a R$5,6320, após ter começado o dia cotado a R$5,6100. O euro fechou o pregão com alta de 0,24%, cotado a R$6,2900 após ter iniciado o dia em R$6,2930.

O que influencia o dólar hoje?

Em terceiro lugar, as atenções do mercado nesta quinta-feira (15) se voltam para o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, juntamente dos dados econômicos dos EUA, incluindo PPI, vendas no varejo e produção industrial.

No Brasil, o investidor acompanha o desempenho das vendas no varejo de março, com o mercado apontado para queda de 0,5%, e os balanços de empresas como Banco do Brasil, BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3), que podem movimentar a bolsa e o câmbio.

No exterior, por sua vez, o foco está nas negociações comerciais entre EUA e China, bem como no PIB do Reino Unido e da zona do euro, além dos preços do petróleo e da commodity AIE.

Acompanhe os destaques e entenda como esses fatores podem influenciar o dólar hoje.

O cenário internacional pesa no mercado

As bolsas asiáticas fecharam em baixa, refletindo a realização de lucros e incertezas nas negociações comerciais entre EUA e China.

Em seguida, nos EUA, futuros e Treasuries recuam antes de falas do Fed, dados econômicos e balanço do Walmart. O mercado aguarda uma estabilidade no setor de varejo americano em abril, além de uma alta de 0,2% na produção industrial.

Na Europa, o PIB do primeiro trimestre da zona do euro veio abaixo do esperado, com alta de apenas 0,3%, impactando o euro. O Reino Unido, por outro lado, teve alta acima do previsto, com variação de 0,7%.

As tratativas entre EUA e China, visando a manutenção de acordos comerciais menos drásticos, seguem no radar.

Já a AIE elevou hoje suas estimativas de demanda global por petróleo para este ano e o próximo, tendo em vista que as tarifas entre China e EUA foram reduzidas desde a última projeção. Como resultado, isso permite maior nível de atividade global e maior demanda por petróleo.

De acordo com as projeções, para 2025 a estimativa está em 741 mil barris por dia, ao passo que para 2026 a projeção foi elevada para 760 mil barris por dia.

Pressão sobre o Ibovespa e o câmbio

O Ibovespa pode abrir pressionado, com impacto da queda do petróleo nas ADRs de Petrobras e Vale, apesar da alta do minério de ferro na China.

O dólar recua frente ao real, favorecido por juros mais baixos nos EUA e maior apetite por risco.

O mercado monitora os balanços de empresas como Eletrobras e Allos, além de aguardar o discurso de Powell.

Indicadores de varejo e juros futuros no Brasil também pesam nas expectativas para a Selic e o câmbio de curto prazo.

Governo avalia medidas de impacto fiscal

O TCU recomendou ao Tesouro que crie indicadores para medir a competitividade nos leilões.

Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Social estuda reajustar o Bolsa Família para R$ 700 em 2026. Já no Congresso, mais da metade dos parlamentares considera insuficiente a taxação extra sobre altas rendas.

Cenário político segue tenso

Finalmente, o ministro do TCU, Aroldo Cedraz, afirmou que houve falhas no monitoramento de fraudes nos benefícios do INSS.

O presidente do INSS, Gilberto Waller, disse que mais de 473 mil beneficiários não foram reconhecidos.