DÓLAR HOJE

Dólar hoje: Queda dos empréstimos na China chama atenção do mercado

Mercado reage à PMS de março, queda do petróleo e falas de Trump sobre China. Domesticamente, destaque para Lula, Rui Costa, Copom e reajuste de Tarcísio.

Dólar hoje
Dólar inicia o dia cotado a R$5,61 e mercado aguarda dados dos serviços e decisões do Fed em meio a tensões EUA-China | Crédito: Reprodução

O dólar hoje iniciou esta quarta-feira (14) cotado a R$5,6144 e o euro abriu o dia cotado a R$6,2800. Acompanhe nossa análise diária.

O dólar comercial fechou a terça-feira (13) com variação de -1,4%, valendo R$5,6127, após ter começado o dia cotado a R$5,6922. O euro fechou o pregão com variação de -0,2%, valendo R$6,2781 após ter iniciado o dia em R$6,2894.

📈Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – segunda, 14 de maio de 2025

Exterior
03h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (abr)
06h00 – China – Novos empréstimos (abr)
11h30 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
16h00 – Argentina – Índice de preços ao consumidor (abr)

Brasil
09h00 – IBGE: Produção industrial regional (mar)
09h00 – IBGE: Pesquisa mensal de serviços (mar)
11h30 – BC: oferta de até 25 mil contratos de swap (US$1,25 bilhão), em rolagem
14h30 – BC: Fluxo cambial (semanal)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na última terça-feira (13), o dólar comercial (compra) fechou com alta de 1,34%, cotado a R$5,6690, após ter começado o dia cotado a R$5,6090. O euro fechou o pregão com queda de 0,49%, cotado a R$6,2980 após ter iniciado o dia em R$6,2750.

O que influencia o dólar hoje?

O mercado brasileiro amanhece em compasso de espera, com atenção à Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e à repercussão dos preços do petróleo. O cenário externo também pressiona, com tensões entre EUA e China, além da expectativa em torno do próximo passo do Federal Reserve.

Donald Trump voltou a elogiar Xi Jinping e indicou que as tarifas contra a China podem mudar de rumo. Ao mesmo tempo, a Opep divulgou relatório com queda nos preços do petróleo, impactando moedas ligadas a commodities — inclusive o real.
Por aqui, o dólar pode reagir ao desempenho dos serviços em março, à divisão no mercado sobre o Copom e às falas do presidente Lula e do ministro Rui Costa sobre comércio internacional. Os desdobramentos da política em São Paulo também entram no radar.

Agenda: serviços no foco

A principal divulgação local desta quarta-feira é a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de março. O dado ganha relevância após surpresas negativas na indústria e no varejo.
O resultado pode reforçar a percepção de desaceleração econômica, o que influenciaria as apostas para a Selic. Isso ocorre às vésperas da divulgação da ata do Copom, marcada para esta semana.

No exterior: Trump, petróleo e inflação

Donald Trump surpreendeu ao elogiar Xi Jinping e dizer que é “hora de a China se abrir”. As declarações animaram os mercados no dia anterior, mas hoje os futuros em Nova York recuam.

O petróleo cai mais de 1% após relatório da Opep e pesquisa semanal do DoE, refletindo estoques elevados. Isso pressiona moedas de países exportadores de commodities, como o Brasil.

Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 2,1% em abril, abaixo do esperado (2,2%). O núcleo mensal veio em 0,4%, também levemente abaixo do consenso (0,5%).

Por aqui: real pode ter alívio limitado

A queda do petróleo e a aversão ao risco pesam sobre emergentes. Ainda assim, o real pode se beneficiar pontualmente com a leve desvalorização do dólar no exterior.

O EWZ, principal ETF brasileiro em NY, recua no pré-mercado. Já os juros futuros reagem à desaceleração no volume de serviços e ao debate sobre o próximo movimento da Selic.

O mercado está dividido entre corte de 25 pontos ou manutenção da taxa básica em 14,75%. A ata do Copom será o próximo grande catalisador.