
O dólar hoje iniciou esta quarta-feira (14) cotado a R$5,6144 e o euro abriu o dia cotado a R$6,2800. Acompanhe nossa análise diária.
O dólar comercial fechou a terça-feira (13) com variação de -1,4%, valendo R$5,6127, após ter começado o dia cotado a R$5,6922. O euro fechou o pregão com variação de -0,2%, valendo R$6,2781 após ter iniciado o dia em R$6,2894.
📈Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – segunda, 14 de maio de 2025
Exterior
03h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (abr)
06h00 – China – Novos empréstimos (abr)
11h30 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
16h00 – Argentina – Índice de preços ao consumidor (abr)
Brasil
09h00 – IBGE: Produção industrial regional (mar)
09h00 – IBGE: Pesquisa mensal de serviços (mar)
11h30 – BC: oferta de até 25 mil contratos de swap (US$1,25 bilhão), em rolagem
14h30 – BC: Fluxo cambial (semanal)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última terça-feira (13), o dólar comercial (compra) fechou com alta de 1,34%, cotado a R$5,6690, após ter começado o dia cotado a R$5,6090. O euro fechou o pregão com queda de 0,49%, cotado a R$6,2980 após ter iniciado o dia em R$6,2750.
O que influencia o dólar hoje?
O mercado brasileiro amanhece em compasso de espera, com atenção à Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e à repercussão dos preços do petróleo. O cenário externo também pressiona, com tensões entre EUA e China, além da expectativa em torno do próximo passo do Federal Reserve.
Donald Trump voltou a elogiar Xi Jinping e indicou que as tarifas contra a China podem mudar de rumo. Ao mesmo tempo, a Opep divulgou relatório com queda nos preços do petróleo, impactando moedas ligadas a commodities — inclusive o real.
Por aqui, o dólar pode reagir ao desempenho dos serviços em março, à divisão no mercado sobre o Copom e às falas do presidente Lula e do ministro Rui Costa sobre comércio internacional. Os desdobramentos da política em São Paulo também entram no radar.
Agenda: serviços no foco
A principal divulgação local desta quarta-feira é a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de março. O dado ganha relevância após surpresas negativas na indústria e no varejo.
O resultado pode reforçar a percepção de desaceleração econômica, o que influenciaria as apostas para a Selic. Isso ocorre às vésperas da divulgação da ata do Copom, marcada para esta semana.
No exterior: Trump, petróleo e inflação
Donald Trump surpreendeu ao elogiar Xi Jinping e dizer que é “hora de a China se abrir”. As declarações animaram os mercados no dia anterior, mas hoje os futuros em Nova York recuam.
O petróleo cai mais de 1% após relatório da Opep e pesquisa semanal do DoE, refletindo estoques elevados. Isso pressiona moedas de países exportadores de commodities, como o Brasil.
Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 2,1% em abril, abaixo do esperado (2,2%). O núcleo mensal veio em 0,4%, também levemente abaixo do consenso (0,5%).
Por aqui: real pode ter alívio limitado
A queda do petróleo e a aversão ao risco pesam sobre emergentes. Ainda assim, o real pode se beneficiar pontualmente com a leve desvalorização do dólar no exterior.
O EWZ, principal ETF brasileiro em NY, recua no pré-mercado. Já os juros futuros reagem à desaceleração no volume de serviços e ao debate sobre o próximo movimento da Selic.
O mercado está dividido entre corte de 25 pontos ou manutenção da taxa básica em 14,75%. A ata do Copom será o próximo grande catalisador.