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Quais são os 10 melhores ETFs do mundo? Confira a lista

Descubra quais são os dez principais ETFs globais e por que eles são essenciais para todos os investidores

Melhores ETFs do mundo / ETFs / Super ETF
Mercado financeiro global: veja os 10 principais ETFs do mundo e entenda como esses fundos podem impulsionar sua carteira de investimentos | Crédito: SpaceMoney

Os ETFs (Exchange Traded Funds) revolucionaram o mercado de investimentos global nas últimas décadas. Esses fundos de índice negociados em bolsa dão aos investidores de todos os níveis, diversificação instantânea, alta liquidez e custos baixos em suas carteiras.

Não é à toa que o patrimônio somado de ETFs no mundo atingiu recordes de US$ 13,8 trilhões em 2024, segundo uma pesquisa realizada pela Morningstar, com diversos fundos disponíveis para os mais diversos objetivos.

Diante de tantas opções, surge a dúvida: quais são os melhores ETFs do mundo? Pensando nisso, confira agora os 10 principais ETFs do mundo, em relação a patrimônio, desempenho e popularidade.

💡 A maioria das pessoas para aqui: vê os ETFs, compra… e pronto. Mas tem quem vá além — quem usa uma técnica que transforma ETF em fonte mensal de renda.

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Os 10 principais ETFs do mundo

Para selecionar os 10 principais ETFs do mundo, foram considerados cinco critérios fundamentais: patrimônio líquido, volume de negociação, diversificação geográfica e setorial, histórico de performance, e popularidade/influência no mercado.

1. Vanguard S&P 500 ETF (VOO)

Em primeiro lugar, o Vanguard S&P 500 ETF (VOO), maior ETF do mundo em patrimônio, com cerca de US$ 632 bilhões em ativos. O VOO replica o índice S&P 500, oferecendo exposição às 500 maiores empresas dos EUA, de setores variados. Com taxa de administração de apenas 0,03% ao ano, ele é um dos ETFs de menor custo do mercado.

Lançado em 2010 pela Vanguard, o VOO ganhou imensa popularidade pela combinação de diversificação e custo baixo, atraindo mais de US$ 120 bilhões de influxos em 2022-2023 e ultrapassando o lendário SPY em tamanho em 2023.

Para o investidor, ele proporciona o desempenho robusto do mercado americano – em torno de 10% ao ano na média histórica – de forma simples e eficiente. É frequentemente utilizado como núcleo (“core”) de carteiras de longo prazo, dado seu amplo alcance e confiabilidade.

2. SPDR S&P 500 ETF Trust (SPY)

O SPY é o ETF original do mercado, lançado em 1993, e por muito tempo foi o maior do mundo. Hoje administra cerca de US$ 570 bilhões em patrimônio, também replicando o S&P 500. Seu grande diferencial é a liquidez: o SPY está entre os ativos mais negociados diariamente em todo o mundo, com volume diário na casa de bilhões de dólares – o que o torna preferido de muitos traders e institucionais para operações táticas.

Em contrapartida, sua taxa de administração (0,09% a.a.) é um pouco mais alta que de rivais mais novos. Ainda assim, o SPY permanece extremamente popular por sua história e confiabilidade. Em quase 30 anos, ele provou replicar o S&P 500 com eficiência e se manteve resiliente através de diversas crises de mercado. Para quem busca exposição pura ao mercado americano com máxima liquidez, o SPY continua sendo referência.

3. iShares Core S&P 500 ETF (IVV)

Em terceiro lugar, este é o concorrente direto do SPY lançado pela iShares (BlackRock) em 2000. O IVV conquistou uma fatia enorme do mercado de S&P 500 ETFs e acumula cerca de US$ 562 bilhões em ativos atualmente.

Assim como os anteriores, ele fornece exposição às 500 ações do S&P, mas seu trunfo é a taxa ultrabaixa de 0,03% a.a.. Além disso, diferentemente do SPY (estruturado como truste de unidade), o IVV é um ETF padrão que reinveste automaticamente os dividendos no fundo até a distribuição periódica, o que lhe dá uma leve vantagem de performance acumulada em mercados ascendentes.

Na prática, as diferenças entre IVV, VOO e SPY são sutis, mas o custo menor e a marca BlackRock fizeram do IVV uma escolha preferencial de muitos investidores de longo prazo. Ele ilustra como há espaço para vários ETFs similares dominarem o ranking simplesmente pela demanda por exposições amplas de baixo custo.

4. Vanguard Total Stock Market ETF (VTI)

Seguindo a lista, diferentemente dos três anteriores que focam nas 500 maiores ações dos EUA, o VTI busca representar todo o mercado acionário americano. Com um patrimônio em torno de US$ 446 bilhões, este ETF da Vanguard investe em praticamente todas as ações listadas nos EUA, somando mais de 4.000 empresas de grande, médio e pequeno portes. Isso significa que, além das gigantes do S&P 500, o VTI inclui centenas de empresas de médio porte e milhares de small caps, oferecendo a mais ampla diversificação setorial e de capitalização no mercado americano.

Sua taxa anual também é baixíssima (0,03%). O resultado é que o desempenho do VTI reflete o do mercado americano como um todo – que historicamente tem alta correlação com o S&P 500, embora o VTI possa capturar ganhos adicionais das empresas menores em fases de forte crescimento econômico. Para quem quer “comprar o mercado inteiro” dos EUA, o VTI é a opção ideal, servindo muitas vezes como alternativa ou complemento ao S&P 500.

5. Invesco QQQ Trust (QQQ)

O QQQ é um dos ETFs mais famosos do mundo, focado em ações de tecnologia. Ele replica o índice Nasdaq-100, que reúne as 100 maiores empresas listadas na Nasdaq (excluindo setor financeiro). Com cerca de US$ 300 bilhões em AUM (valor total dos ativos⁠), o QQQ tornou-se sinônimo de investimento em gigantes tech como Apple, Microsoft, Amazon, Google, Tesla, entre outras.

Nos últimos anos, ele entregou uma performance excepcional – impulsionado pela disparada das ações de tecnologia – superando o S&P 500 em vários períodos. Só nos três anos até 2023, o QQQ acumulou mais de +50% (em termos de NAV total), evidenciando seu potencial de retorno.

Por outro lado, por ser menos diversificado (tecnologia e comunicação representam grande parcela), ele apresenta volatilidade maior e pode sofrer em rotações de mercado.

A taxa de administração é 0,20% a.a., ainda considerada baixa frente a fundos ativos de tecnologia. O QQQ é amplamente utilizado por investidores que desejam potencializar ganhos se expondo ao cerne da inovação tecnológica americana, mas sempre com a consciência dos riscos setoriais envolvidos.\

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Vanguard FTSE Developed Markets ETF (VEA)

Entre os ETFs internacionais, o VEA se destaca como um dos maiores. Ele investe em mercados desenvolvidos fora dos EUA, incluindo ações da Europa, Japão, Reino Unido, Canadá, Austrália, entre outros.

Seu patrimônio é de aproximadamente US$ 150,7 bilhões, evidenciando o interesse global por diversificação geográfica. O VEA segue o índice FTSE Developed All Cap ex-US, que abrange mais de 3.500 ações de 21 países desenvolvidos. Ao comprar cotas do VEA, o investidor adiciona empresas como Toyota, Nestlé, HSBC, Siemens, entre muitas outras, que não estão presentes nos índices americanos. Isso reduz a concentração nos EUA e adiciona exposição a economias maduras de outras regiões.

Em relação a custos, a taxa de administração de 0,03% torna o VEA extremamente eficiente em custos. Em termos de performance, mercados desenvolvidos internacionais tiveram retornos mais modestos que os EUA na última década, mas ainda assim o ETF cumpre o papel de diversificação global e tende a se beneficiar em momentos em que bolsas americanas estiverem em baixa e outras economias estiverem em alta.

Vanguard FTSE Emerging Markets ETF (VWO)

Complementando a exposição geográfica, o VWO é um dos principais ETFs de mercados emergentes do mundo. Ele possui cerca de US$ 81,7 bilhões em ativos e investe em milhares de ações de países emergentes como Índia, Brasil, Taiwan, África do Sul e outros.

Suas maiores posições geralmente incluem empresas como Alibaba, Tencent, TSMC, Reliance Industries, etc., refletindo o peso de Taiwan e Índia no índice FTSE Emerging. O VWO permite que investidores se beneficiem do potencial de crescimento acelerado dessas economias emergentes de forma diversificada.

Entretanto, vale notar que os emergentes enfrentaram desafios nos últimos anos – por exemplo, enquanto o S&P 500 dobrou de valor em cinco anos, o índice de emergentes mal acompanhou a inflação no mesmo período –, o que reforça a importância de usá-lo dentro de uma estratégia balanceada.

A taxa de administração do VWO é de apenas 0,07% ao ano, e a concorrente iShares oferece um ETF similar (IEMG) com custo próximo (0,09%). Em resumo, o VWO é a porta de entrada para quem busca exposição ampla a ações de países em desenvolvimento, adicionando risco-retorno potencial e diversificação além dos mercados desenvolvidos tradicionais.

Vanguard Total World Stock ETF (VT)

O Vanguard Total World Stock ETF (VT), como o nome sugere, é um ETF que cobre o mundo inteiro em renda variável. Ele investe tanto nas bolsas dos Estados Unidos quanto nas de mercados desenvolvidos e emergentes, combinando tudo em um só fundo.

Com cerca de US$ 54 bilhões em patrimônio, o VT mantém participações em mais de 9.000 ações globalmente, representando praticamente todas as empresas relevantes listadas no mundo (em proporção ao valor de mercado de cada país).

Em termos de alocação, aproximadamente 60% do VT fica em ações americanas e 40% em internacionais (proporção que varia conforme os mercados oscilam). A ideia é simples e atraente: ao comprar VT, o investidor está instantaneamente diversificado globalmente conforme o tamanho de cada mercado – uma estratégia “tudo-em-um”.

Historicamente, um portfólio global amplo assim teve retornos ligeiramente inferiores ao S&P 500. Já que os EUA foram destaque nas últimas décadas, mas ainda bastante robustos: nos 30 anos até início de 2025, o índice global teve retorno anualizado em torno de 7,8% ao ano. A taxa de administração de ~0,06% é considerada baixa para o escopo oferecido.

O VT é especialmente útil para investidores que querem simplicidade máxima – comprar um ETF e ter o mundo todo na carteira –, servindo como núcleo global para investimentos de longo prazo.

Vanguard Total Bond Market ETF (BND)

Nem só de ações vive uma carteira equilibrada. O BND é o maior ETF de renda fixa do mundo, com cerca de US$ 127 bilhões sob gestão. Ele busca replicar o índice Bloomberg Barclays U.S. Aggregate Bond, que abrange uma vasta gama de títulos de dívida nos EUA.

Em sua carteira estão mais de 10 mil títulos, incluindo Treasuries (títulos do Tesouro americano), títulos corporativos de grau de investimento (emitidos por empresas confiáveis) e títulos lastreados em hipotecas, entre outros – ou seja, é um panorama completo do mercado de renda fixa americana de alto crédito.

O BND oferece ao investidor juros periódico e menor volatilidade em relação aos ETFs de ações, servindo como balança defensiva em momentos de stress no mercado acionário. Sua taxa de administração é baixa (em torno de 0,03% a.a.), o que garante que quase todo o rendimento dos títulos chegue ao cotista.

Para quem busca diversificação em renda fixa internacional, existe ainda o BNDX (versão de bonds internacionais) e o AGG (equivalente da iShares ao BND, com AUM similar de ~US$ 123 bi). Porém, o BND permanece como referência por abranger todo o mercado de bonds dos EUA com baixo custo e elevada liquidez.

SPDR Gold Shares (GLD)

Fechando a lista, um ETF de commodity (ouro) que figura entre os maiores do mundo. O GLD foi lançado em 2004 e é o principal ETF de ouro global, com aproximadamente US$ 100 bilhões em ativos sob gestão.

Cada cota do GLD é lastreada em ouro físico guardado em cofres, o que significa que seu preço reflete quase exatamente o preço à vista do ouro no mercado. A popularidade do GLD se deve ao fato de ele oferecer exposição fácil e segura ao ouro – um ativo visto como reserva de valor e proteção contra inflação e crises.

Investir via GLD elimina desafios de comprar ouro físico, como armazenamento e segurança, mantendo ao mesmo tempo a correlação direta com o metal. Não por acaso, o GLD se tornou um dos ETFs mais populares do mundo, usado tanto para hedge de curto prazo contra volatilidade, quanto como parte de estratégias de alocação de longo prazo visando diversificação.

Sua taxa de administração é 0,40% a.a., relativamente alta comparada a ETFs de ações, mas condizente com o custo de armazenar ouro. Existem alternativas como o iShares Gold Trust (IAU), que cobra apenas 0,25% e também é lastreado em ouro físico. Ainda assim, o GLD domina em tamanho e liquidez, sendo frequentemente o veículo preferido para investir em ouro via bolsa.

Para investidores, ele cumpre o papel de “seguro” na carteira – um ativo tangível que tende a valorizar em épocas de choque econômico ou tensões geopolíticas.

Como colocar os ETFs para trabalharem por você?

Os ETFs são uma forma inteligente e eficiente de investir seu dinheiro. Com apenas alguns cliques, você pode se tornar sócio de grandes empresas globais, investir em títulos governamentais ou ter exposição ao ouro, tudo isso com custos baixos e alta praticidade.

No entanto, só investir nos melhores ETFs do mundo não é garantia de sucesso. Sem uma estratégia bem definida e um planejamento consistente, você pode acabar tomando decisões equivocadas, como vender em momentos de pânico ou concentrar demais seus investimentos em uma única classe de ativos.

Para ajudar investidores a desenvolverem estratégias sólidas com ETFs, o Super ETF oferece um guia completo sobre como estruturar uma carteira global com ETFs e opções para receber dividendos todos os meses na sua conta.

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