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O que é SMAL11?

Entenda como funciona este ETF de small caps brasileiras e como ele pode diversificar sua estratégia de investimentos

O que é SMAL11 / ETF / Super ETF
O ETF SMAL11 é uma das principais opções para quem busca investir em empresas de menor capitalização na bolsa brasileira | Crédito: SpaceMoney

Em meio à diversidade de produtos financeiros disponíveis no mercado brasileiro, os ETFs (Exchange Traded Funds) representam uma alternativa cada vez mais procurada por investidores que buscam diversificação e praticidade. Entre as opções disponíveis, o SMAL11 surge como uma oportunidade interessante para quem deseja exposição às empresas de menor capitalização da bolsa brasileira. Mas afinal, o que exatamente é o SMAL11 e por que ele merece atenção na sua estratégia de investimentos?

O SMAL11 é um ETF que replica o índice SMLL (Small Cap). Ele é composto por empresas de menor capitalização de mercado listadas na B3, a bolsa de valores brasileira. O ativo e gerido pela BlackRock Brasil, uma das maiores gestoras de recursos do mundo. Este ETF proporciona aos investidores exposição a aproximadamente 123 empresas small caps brasileiras (o número varia a cada rebalanceamento) com apenas um investimento, oferecendo diversificação instantânea em um segmento do mercado com potencial de crescimento diferenciado.

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Como funciona o SMAL11?

O SMAL11 opera como um “espelho” do índice Small Cap (SMLL), acompanhando suas variações diárias através de uma gestão passiva. A gestão passiva significa que o administrador do fundo não tenta superar o mercado com escolhas ativas de ações, mas sim replicar fielmente o desempenho do índice de referência.

Na prática, ao adquirir uma cota do SMAL11, o investidor está comprando uma participação proporcional em todas as empresas que compõem o índice SMLL, na mesma proporção em que aparecem neste indicador. Isso permite que mesmo com um capital relativamente modesto, seja possível ter exposição a dezenas de empresas small caps simultaneamente.

A sigla “SMAL” faz referência ao índice Small Cap, enquanto o número ‘11’ é um sufixo da B3 usado em ETFs, fundos imobiliários (FIIs) e algumas units.

Um diferencial importante do SMAL11 é seu foco em empresas de menor capitalização, que frequentemente apresentam maior potencial de crescimento quando comparadas às blue chips (empresas consolidadas e de grande valor de mercado). Estas empresas menores, muitas vezes em fase de expansão, podem oferecer oportunidades de valorização superiores à média do mercado no médio e longo prazo.

Composição e características do SMAL11

O SMAL11 tem como benchmark o Índice Small Cap (SMLL), que reúne empresas listadas na B3 que estão fora dos 85% de maior valor de mercado no ranking de capitalização. Isso significa que o ETF exclui as empresas que compõem o Índice Bovespa (IBOV) e o Índice MidLarge Cap (MLCX), focando exclusivamente nas chamadas small caps.

A metodologia de composição do índice SMLL, e consequentemente do SMAL11, estabelece critérios de liquidez para a seleção das empresas participantes. Para integrar o índice, a ação precisa estar entre as 99% mais líquidas do mercado e ter sido negociada em pelo menos 95% dos pregões ocorridos nos doze meses anteriores ao rebalanceamento da carteira.

O rebalanceamento do SMAL11 ocorre quadrimestralmente, nos meses de janeiro, maio e setembro, quando a proporção de cada empresa no ETF é ajustada conforme as alterações na composição do índice SMLL. Este processo garante que o fundo mantenha-se fiel à proposta de acompanhar o desempenho do índice de referência.

Diferentemente do Ibovespa, que possui forte concentração em setores como finanças e commodities, o SMAL11 oferece maior diversificação setorial. No ETF, encontram-se representantes de segmentos como tecnologia, saúde, consumo, infraestrutura e outros setores com potencial de crescimento no cenário econômico brasileiro, proporcionando uma exposição mais equilibrada aos diversos segmentos da economia nacional.

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Vantagens e desvantagens do SMAL11

Como todo investimento, o SMAL11 apresenta características que podem ser vantajosas ou limitantes, dependendo do perfil e dos objetivos do investidor.

Entre as principais vantagens, destaca-se a exposição ao potencial de crescimento das small caps. Historicamente, empresas de menor capitalização tendem a apresentar maior potencial de valorização no longo prazo, embora com volatilidade mais acentuada. O SMAL11 permite capturar este potencial de forma diversificada, reduzindo os riscos associados à seleção individual de ações deste segmento.

Outra vantagem significativa é a diversificação setorial. Enquanto o Ibovespa concentra grande parte de sua composição em setores específicos, o SMAL11 proporciona exposição mais equilibrada aos diversos segmentos da economia brasileira, incluindo setores inovadores e com potencial de crescimento acelerado.

A praticidade e acessibilidade também são pontos positivos relevantes. Com uma única aplicação, o investidor obtém exposição a dezenas de empresas, sem a necessidade de selecionar e acompanhar ações individualmente. Além disso, o investimento mínimo corresponde ao valor de uma cota, tornando-o acessível para diferentes perfis de investidores.

Quanto às desvantagens, a principal delas relaciona-se à maior volatilidade característica das small caps. Empresas de menor capitalização tendem a apresentar oscilações de preço mais intensas que as blue chips, o que pode resultar em variações significativas no valor da cota do SMAL11 em curtos períodos.

Outro aspecto a considerar é a menor liquidez quando comparado a ETFs que replicam o Ibovespa, como o BOVA11. Embora o SMAL11 possua liquidez satisfatória para a maioria dos investidores individuais, o volume de negociações é inferior ao de ETFs mais populares.

Como investir no SMAL11

Investir no SMAL11 segue o mesmo processo de compra de ações ou outros ETFs na bolsa brasileira. O primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores de sua preferência, caso ainda não possua.

Com a conta aberta e recursos disponíveis, basta acessar a plataforma de negociação da corretora, buscar pelo código “SMAL11” e efetuar a ordem de compra. Especificando a quantidade de cotas desejada ou o valor a ser investido. Desde 2023, o book principal vai 10h05 – 16h55; há call de fechamento até 17h15 e after‑market 17h30 – 18h00.

A cotação do SMAL11 varia ao longo do dia conforme a oferta e demanda no mercado, geralmente acompanhando de perto as variações do índice Small Cap. É importante ressaltar que, como todo investimento em renda variável, o SMAL11 está sujeito às flutuações do mercado, podendo apresentar rentabilidade negativa em determinados períodos.

Por suas características, o SMAL11 é considerado um investimento mais adequado para objetivos de médio e longo prazo, idealmente superior a cinco anos. Esta recomendação baseia-se no comportamento histórico das small caps, que tendem a apresentar maior volatilidade no curto prazo, mas potencial de retornos superiores em horizontes mais extensos.

Tributação e aspectos fiscais

A compreensão dos aspectos tributários do SMAL11 é fundamental para calcular corretamente o retorno líquido do investimento. Como ETF de renda variável, o SMAL11 segue a mesma tributação aplicada às operações com ações no mercado brasileiro.

O Imposto de Renda incide sobre o ganho de capital, ou seja, a diferença positiva entre o valor de venda e o valor de compra das cotas. A alíquota padrão é de 15% sobre o lucro em operações normais e de 20% para operações day trade (compra e venda no mesmo dia).

É importante observar que, diferentemente dos fundos de investimento tradicionais, nos ETFs não há cobrança de come-cotas (antecipação semestral do imposto de renda). A tributação ocorre apenas no momento da venda das cotas, quando houver ganho de capital.

Além do imposto de renda, o investidor deve considerar os custos operacionais envolvidos na negociação do SMAL11, como taxas de corretagem e emolumentos cobrados pela B3. Estes custos variam conforme a corretora escolhida e podem impactar o resultado final do investimento, especialmente em operações frequentes com valores menores.

Por fim, para investidores que buscam diversificar sua carteira com exposição às empresas de menor capitalização do mercado brasileiro, o SMAL11 representa uma alternativa acessível e eficiente. Com gestão profissional, diversificação instantânea e foco em um segmento com potencial diferenciado de crescimento, este ETF pode complementar estratégias de investimento de diferentes perfis. Contribuindo para uma alocação mais equilibrada e com melhor relação risco-retorno no longo prazo.

Investir em ETFs para ter liberdade financeira

O Super ETF é uma estratégia de investimento que consiste em criar uma carteira diversificada de ETFs. Incluindo fundos como o BOVA11 e o SMAL11, que podem proporcionar rendimentos regulares através de dividendos.

Esta abordagem permite que o investidor receba proventos todo mês, criando um fluxo constante de renda passiva. A combinação de ETFs que seguem diferentes índices e setores também ajuda a reduzir os riscos, pois distribui os investimentos em diversos segmentos do mercado.

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