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Azul (AZUL4): por que Goldman Sachs se mantém neutro mesmo após Investor Day?

Companhia compartilhou sua perspectiva atualizada para 2023, na qual espera que as tarifas atinjam níveis recordes

Nesta quarta-feira (7), a Azul (AZUL4) sediou seu Investor Day. Em suma, o foco da empresa e do investidor foram:

i) perspectivas de crescimento;

ii) caminho para melhorar a rentabilidade daqui para frente;

iii) restrições de balanço em um ambiente macroeconômico em deterioração; e

iv) planos atualizados de renovação da frota.

Além disso, a empresa compartilhou sua perspectiva atualizada para 2023, na qual espera que as tarifas atinjam níveis recordes – o que, juntamente com os preços mais baixos do combustível de aviação, pode levar o EBITDA a mais de R$ 5 bilhões.

Na ocasião, a companhia mencionou ainda que espera mais do que dobrar sua presença no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no ano que vem. De fato, a Azul espera atingir 84 slots em 2023 (que compara com 41 em 2019, ao incluir slots temporários de Avianca).

Goldman Sachs optou por manter-se neutro em relação aos papéis AZUL4, com preço-alvo de R$ 16,40 em doze meses, pois veem melhor relação entre risco e retorno em outras concorrentes que estão sob sua cobertura.

Entre os principais riscos para a companhia aérea, na visão dos analistas, estão preços de petróleo mais altos ou abaixo do que o esperado, depreciação ou valorização de moedas em relação ao dólar , menor ou maior demanda por viagens aéreas e irracional concorrência.