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Ibovespa segue em forte queda por tensões políticas; dólar ultrapassa R$ 5,7

24 ABR 2020 • POR Redação SpaceMoney • 15h33
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta sexta-feira (24), após Sérgio Moro anunciar sua demissão do ministério da Justiça. Por volta das 15h20, as perdas eram de 5,80%, aos 75.052,20 pontos. Mais cedo, o índice chegou a registrar perdas de mais de 9%, se aproximando de um novo circuit breaker. O dólar tinha valorização de 3,43%, cotado a R$ 5,717. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje: Mercados internacionais No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 1,52%, enquanto o Shangai Composite teve queda de 0,19%. Na Europa, DAX 30 recuava 1,69%, enquanto FTSE 100 caía 1,28%. CAC 40 perdia 1,3%. Nos Estados Unidos, Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 operavam em campo positivo, avançando 0,54%, 1,05% e 0,83%, respectivamente. [better-ads type="banner" banner="47406" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1"][/better-ads] Moro Na madrugada desta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro exonerou o diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Desde ontem, depois que soube da decisão do líder do Executivo, Sérgio Moro considerava deixar o cargo. O ex-juiz da Lava Jato confirmou a decisão de sair do governo durante uma coletiva de imprensa. Às 17h, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciará sobre o caso. https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1253724196003295232 Balanços Começa hoje a temporada de resultados das empresas para o primeiro trimestre de 2020. A Hypera abre a largada para uma série de demonstrativos financeiros que começam a mostrar os impactos da pandemia de coronavírus nos negócios. Estímulos ao redor do mundo Nos EUA, novo pacote econômico no valor US$ 484 bilhões para pequenas empresas e hospitais foi aprovado. Na União Europeia, a reunião com líderes resultou num acordo de 540 bilhões de euros para empresas do bloco econômico. No entanto, os países ainda têm discordâncias em diversos pontos do financiamento, e a demora nas definições impacienta investidores.