Ibovespa

Seguindo Nova York, Ibovespa abre com ganhos; dólar mantém alta a R$ 5,41

23 ABR 2020 • POR Redação SpaceMoney • 10h11
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, abriu o pregão desta quinta-feira (23) em alta, seguindo os futuros de  Nova York. Por volta das 10h10, os ganhos eram de 0,46%, aos 81.057,14 pontos. Após renovar máxima histórica no fechamento de ontem, o dólar comercial começou o dia de negociações com alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,14%, cotada a R$ 5,417. O Banco Central anunciou leilão extraordinário de swaps para tentar conter a alta. [better-ads type="banner" banner="33474" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1"][/better-ads] Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje: Mercados internacionais No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 1,52%, enquanto o Shangai Composite teve queda de 0,19%. Na Europa, DAX 30 recuava 0,027%, enquanto FTSE 100 subia 0,23%. CAC 40 ganhava 0,49%. Nos Estados Unidos, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq operavam em campo positivo, apontando para ganhos de mais de 0,5%. Dados econômicos Os PMIs da Zona do Euro atingiram sua mínima histórica na preliminar de abril, a 13,5. O número vem bem abaixo das expectativas do mercado, que estimava 26. Já os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, para a semana passada, vieram em linha com as projeções: 4,4 milhões de norte-americanos perderam seus empregos no período. Coronavírus No mundo, os casos do covid-19 somam mais de 2,6 milhões, com cerca de 180 mil mortos. No Brasil, as ocorrências beiram 47 mil, enquanto os óbitos chegam a quase 3 mil. O ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou ontem que um plano para saída do isolamento social deve ser apresentado na semana que vem. Ontem, o governador de São Paulo, João Doria, apresentou as etapas para relaxamento das medidas de distanciamento no estado que é epicentro da doença no país. Em Brasília Dentro do arsenal de combate aos estragos econômicos da pandemia, o programa Pró-Brasil foi apresentado ontem. O pacote conta com R$ 30 bilhões de investimentos públicos e R$ 250 bilhões em concessões, mas sua implementação ainda não foi detalhada. No Senado, a ampliação de beneficiados pelo coronavoucher foi aprovada, mas o Ministério da Cidadania adiou a segunda parcela do auxílio, alegando falta de verba no momento.  Enquanto isso, a Câmara dos Deputados aprovou linha de crédito para micro e pequenos empresários, com a condição de manutenção de empregos.