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Ibovespa abre em queda na esteira do exterior; dólar cai levemente

19 MAR 2020 • POR Redação SpaceMoney • 10h10
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, abriu em queda o pregão desta quinta-feira (19), seguindo o pânico dos mercados internacionais com o coronavírus. Por volta das 10h10, as perdas eram de 1,41%, aos 65.951,61 pontos. O dólar comercial abriu em baixa, com valorização de 0,29% ante o Real e cotado a R$5,182. No fechamento de ontem, a moeda norte-americana valia R$ 5,198, quebrando recorde novamente. Hoje, o Banco Central interfere com leilões, na tentativa de conter a alta. Os mercados seguem em pânico com a epidemia do novo coronavírus. Na segunda-feira, o Ibovespa teve um circuit breaker logo no início da sessão. Ontem, a dose se repetiu no começo da tarde. A semana passada foi a pior desde 1997, com acionamento do mecanismo por 4 vezes. [better-ads type="banner" banner="50901" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1"][/better-ads] Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje: Mercados internacionais No Japão, o Nikkei teve recuo de 1%. A Bolsa de Xangai também encerrou o pregão com perdas de quase o mesmo valor. Na Europa, DAX 30 operava com leves perdas, assim como o índice CAC 40. O FTSE 100 tinha maior queda, de 1,6%. Em Nova York, os futuros operavam em campo negativo. Leia mais: No Japão, ações fecham em queda e Índice Nikkei 225 recua 1,68% Coronavírus A pandemia do novo COVID-19 continua a avançar — e assustar os investidores, que ainda avaliam os pacotes econômicos lançados ao redor do mundo. No Brasil, o número de casos passa de 400, com 4 mortes registradas. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno, assim como presidente do Senado, Davi Alcolumbre, está com a doença. No mundo, são mais de 220 mil ocorrências, com os óbitos passando de 9 mil. Pacotes econômicos ao redor do mundo Ontem, o governo brasileiro anunciou mais medidas econômicas para o combate da crise causada pelo coronavírus. Entre elas, a distribuição de vouchers para trabalhadores informais e ajuda para o setor de aviação. Enquanto isso, o Banco Central Europeu destinou 750 bilhões de euros a estímulos econômicos, mas o mercado reagiu com dúvidas. O Fed, nos Estados Unidos, além da injeção de liquidez via notas promissórias, fez operações para garantir US$ 10 milhões de proteção de crédito. Selic Dentro do esperado, o Copom (Comitê de Política Monetária) cortou a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5%, para a mínima histórica de 3,75%. Leia mais: Selic cai para 3,75% ao ano. Como ficam seus investimentos?