varejo

XP: apesar dos preços altos das ações, varejo se mantém atrativo

22 JAN 2020 • POR Redação SpaceMoney • 15h33
O ano de 2020 promete ser de reaquecimento da economia nacional e de retomada do consumo. Com isso, o setor varejista vem sendo sondado pelas principais casas de investimento e já é vista com bons olhos pelo mercado. Uma análise da XP Investimentos mostra a evolução das principais empresas de varejo e as perspectivas de crescimento. Alta valorização Segundo a XP, as ações do setor cobertas pela corretora tiveram uma valorização de 35% desde novembro de 2019, muito acima do Ibovespa, que cresceu 9% no mesmo período. Com isso, o múltiplo (que é uma soma de informações cruzadas para estimar fazer uma estimativa da oportunidade do investimento) da relação entre preço do papel e o lucro da empresa (P/L) atingiu 27,5 vezes (excluindo a Magazine Luiza), enquanto a estimativa de lucro médio aumentou em quase 2% nos últimos 12 meses. [better-ads type="banner" banner="50901" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1"][/better-ads] Muitos investidores pensam que esse movimento de alta já atingiu seu limite e que as ações dessas empresas estão caras demais. Mas a XP acredita que o prêmio de risco, que é a diferença entre o rendimento de uma aplicação em relação a um título público, dentro de um país, que já teve uma expressiva alta nos últimos meses, tende a melhorar ainda mais. Tendo em vista o novo cenário brasileiro, de juros baixos e risco de investimento reduzidos, a XP utilizou, como parâmetro, o earnings yield ajustado ao risco, que é o quanto a empresa gera de lucro dividido pelo preço da ação, ajustado no período de 12 meses. Assim, a corretora chegou à conclusão de que, apesar da alta expressiva dos preços das ações do setor de varejo, o prêmio de risco hoje é mais alto do que aquele observado 12 meses atrás. As queridinhas Das nove ações destacadas do varejo, cinco estão com recomendação de compra (Vivara, Lojas Renner, Via Varejo, Pão de Açúcar e C&A Brasil). As demais estão com recomendação neutra. Segundo a XP, o crescimento anual médio do lucro de todas é de 23%, com potencial médio de alta de 10%. Assim, a corretora dá preferência para empresas, segundo ela, com forte crescimento de lucro e/ou maior visibilidade em relação aos resultados. Com isso, o foco principal está nas ações da Vivara (VIVA3), Lojas Renner (LREN3) e Via Varejo (VVAR3). Confira o gráfico com o novo preço-alvo desses ativos.