Política

O que acontece na Política - Entrevista de Campos Neto; decisões de Magda Chambriard; Lula no RS

E, ainda, a ausência de Fernando Haddad (PT) no processo decisório que culminou na demissão de Jean Paul Prates

17 MAI 2024 • POR Redação SpaceMoney • 10h06
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

A investigação sobre a tentativa de golpe de Estado com o objetivo de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após perder as eleições de 2022 está em “via de conclusão”, de acordo com um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), informa o blog de Andreia Sadi, no g1.

A manifestação foi citada na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou a soltura de Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente.

 

A quarta ida de Lula ao Rio Grande do Sul (RS)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) programa para a próxima quinta-feira (23) a quarta viagem ao Rio Grande do Sul (RS) desde que as enchentes devastaram o Estado.

Desta vez, o mandatário deve estar acompanhado de parlamentares das comissões externas criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal para acompanhar as situações das vítimas das fortes chuvas, de acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

 

Entrevista de Roberto Campos Neto

Em sua primeira entrevista exclusiva depois da reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) que reduziu o ritmo de cortes de juros e causou divisão entre os diretores do Banco Central (BC), o presidente do órgão, Roberto Campos Neto (RCN), defendeu a forma de se comunicar e de mudar o chamado “guidance”, ou a orientação sobre a política monetária.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, questionado sobre se poderia ter informado o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), de que mudaria essa orientação, antes de um evento para investidores em Nova York, RCN afirmou que nunca fez isso, nem no governo anterior, e que não o faria agora.

 

Derrota de Jean Paul Prates, vitória de Alexandre Silveira? Parece que não...

De acordo com informações de Roseann Kennedy, para a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo, Rui Costa (Casa Civil) foi quem saiu mais fortalecido na disputa, garantiram interlocutores do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Existe uma avaliação de que o Palácio do Planalto e o PT dificilmente permitirão que o ex-senador mineiro do PSD amplie sua influência na estatal, com indicações para a diretoria, por exemplo.

“Pelo menos dois motivos contribuem para esse diagnóstico: os interesses políticos de Rui com a retomada do poder do PT baiano na empresa, doze anos após a saída de Sérgio Gabrielli, e os ciúmes petistas com a crescente influência do ministro de Minas e Energia”, escreveu a jornalista.

Integrantes do Congresso Nacional ressaltam que o ministro da Casa Civil desponta como um dos cotados para a sucessão de Lula e dizem que “avançar seus tentáculos” sobre a Petrobras (PETR3)(PETR4) seria uma estratégia para ganhar mais influência. 

 

Sobrou poder até para escantear Fernando Haddad

O ministro Fernando Haddad (Fazenda)(PT-SP) não estava entre os participantes da reunião em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu um desfecho para a intensa fritura a que o então presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PETR3)(PETR4), estava submetido havia mais de três meses.

As informações são de Catia Seabra, para o jornal Folha de S.Paulo. O chefe do Ministério da Fazenda também não participou do processo que culminou com a demissão de Prates.

Visto como um aliado de Fernando Haddad no Palácio do Planalto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), também não acompanhou a tomada final de decisão.

 

E, afinal, quem cai com a chegada de Magda Chambriard?

A nova CEO da Petrobras (PETR3)(PETR4) disse a integrantes do primeiro escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que quer trocar pelo menos mais dois executivos, que, em Brasília, são considerados próximos demais de Jean Paul Prates para permanecer na empresa.

São eles o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos, responsável por obras de refinarias e estaleiros, e o diretor de Governança e Conformidade, Mario Spinelli.

As informações são da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

 

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