Banco não rebaixou recomendação, mas admite que sua visão para estatal está "indiscutivelmente abalada"
8 MAR 2024 • POR Lucas de Andrade • 12h00
- Tânia Rêgo/Agência Brasil
Por volta de 11:20 desta sexta-feira (8), as ações ordinárias (ON)(PETR3) de Petrobras desabavam 11,05%, ao preço de R$ 36,70 cada, ao passo que os papéis preferenciais (PN), negociados pelo código PETR4, despencavam 9,80%, cotados a R$ 36,43 por unidade.
Em seu balanço financeiro relativo ao quarto trimestre, a estatal optou por reter US$ 8,8 bilhões em sua reserva de capital recém-criada e aprovar a distribuição de apenas US$ 2,8 bilhões, que, junto com recompras de cerca de US$ 550 milhões durante o trimestre, totalizam US$ 3,4 bilhões (rendimento de dividendos de 3,2%).
A decisão foi uma grande frustração. O BTG Pactual estima que a Petrobras teria pago um dividendo adicional de US$4 bilhões com base nos resultados de 2023.
Em relatório, os analistas Henrique Pérez, Pedro Soares e Thiago Duarte reiteraram recomendação de compra nos papéis, com preço-alvo de US$ 19,00 por ADR (PBR) negociada em Nova York, uma vez que alegam que a classificação não se baseia apenas na capacidade que a empresa possui de pagar dividendos extras.