Big Brother Brasil

BBB: Quanto rende o prêmio de R$ 3 milhões?

O especialista em investimentos da gestora Multiplike fez as contas

8 MAR 2024 • POR Redação SpaceMoney • 10h30
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O Big Brother Brasil (BBB) mudou a vida financeira de alguns participantes e ganhadores, enquanto outros, simplesmente perderam tudo e voltaram para a vida que tinham.

A educação financeira e o empreendedorismo determinaram o futuro dos que passaram pela casa mais vigiada do Brasil. O prêmio, que começou em R$ 500 mil, nesta edição, conta com uma inovação.

Ninguém sabe ao certo qual o valor exato que o vencedor levará para a conta bancária, mas o montante poderá chegar a R$ 3 milhões. Toda terça-feira, ao estilo Silvio Santos, os moradores do BBB giram uma roleta e o número sorteado, que vai de 0 a R$ 350 mil é somado ao valor já existente.

 

Mas, quanto rende por mês o prêmio de R$ 3 milhões?

O especialista em investimentos da gestora Multiplike, que já cedeu mais de R$ 30 bilhões em crédito privado, fez as contas:

Poupança:                 R$ 14.998,15 Tesouro pre-2027:    R$ 23,899,51 LCI 100% CDI:        R$ 26.705,84 Tesouro Selic:           R$ 26.997,81 CDB 110% CDI:      R$ 29.388,85

 

É possível usar toda a rentabilidade para viver?

O especialista é enfático e explica que existe algo que todo investidor precisa levar em conta: a inflação.

"Para encontrar o ganho real, ou seja, o valor que podemos realmente gastar, precisamos descontar a inflação do mês. Por exemplo, se um investimento de R$ 100 mil, rendeu 1% no mês líquido, em teoria, a pessoa poderia usufruir de R$ 1 mil. Na verdade, está errado, pois se a inflação no período foi de 0,5%, este investidor poderia retirar apenas R$ 500,00", explica.

 

Qual o único investimento que nenhum investidor pode colocar o dinheiro?

"Com certeza, a poupança é a única opção na qual o investidor não consegue preservar o poder de compra do seu patrimônio. Em diversos momentos esse investimento fica aquém da inflação, o que significa que o dinheiro perde seu poder de compra", ressalta

 

Como investir no Tesouro? 

Rizzo explica que investir no Tesouro Direto é uma forma segura e acessível de aplicar seu dinheiro em títulos públicos do governo brasileiro. Ele indica os passos básicos:

 

1. Cadastro em uma corretora: O primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores ou em uma instituição financeira habilitada a operar o Tesouro Direto. Você pode fazer isso online, seguindo o processo de cadastro disponibilizado pela corretora.
 

2. Escolha do título: Após o cadastro, você precisa escolher qual título do Tesouro Direto deseja adquirir. Existem diferentes tipos de títulos disponíveis, como Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e Tesouro Prefixado, cada um com características e prazos de vencimento diferentes.
 

3. Compra do título: Depois de escolher o título, você faz a compra através da plataforma da corretora. Basta indicar o valor que deseja investir e confirmar a operação. O valor mínimo para investir no Tesouro Direto varia de acordo com o título escolhido.
 

4. Pagamento: O pagamento pelo título pode ser feito através de transferência bancária ou boleto bancário, dependendo da corretora. Após a confirmação do pagamento, os títulos serão registrados em seu CPF.
 

5. Acompanhamento dos investimentos: Depois de realizar a compra, você pode acompanhar seus investimentos através do próprio site do Tesouro Direto ou da corretora onde fez a operação. Lá você terá acesso ao extrato dos seus investimentos, às taxas de rendimento e outras informações relevantes.
 

6. Resgate: Quando desejar resgatar seus investimentos, você pode fazer isso através da plataforma da corretora. Os recursos resgatados serão depositados na sua conta bancária cadastrada.


“É importante ressaltar que investir no Tesouro Direto é seguro, pois os títulos são emitidos pelo governo federal, mas é fundamental entender os diferentes tipos de títulos disponíveis, seus prazos e características antes de investir. Além disso, é importante estar atento às taxas cobradas pela corretora, como taxa de custódia e taxa de corretagem”, diz.

 

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