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Natura (NTCO3) alcança meta de salário digno para colaboradores na América Latina

Remuneração é calculada com base em uma pesquisa de custo de vida local e o que é necessário para um nível de vida decente, em um determinado lugar e em jornadas normais de trabalho

8 JAN 2024 • POR Redação SpaceMoney • 13h42
Embalagem de produtos Natura - Divulgação - Logística Natura

Natura (NTCO3) anunciou que atingiu a meta de renda digna para todos os colaboradores na América Latina, o que faz a companhia avançar em sua Visão 2030, batizada de Compromisso com a Vida, lançada em 2020 e atualizada em setembro de 2023.

A gerente de Sustentabilidade e Direitos Humanos de Natura na América Latina, Marina Leal, diz que ao estabelecer um salário digno para os colaboradores, empresa não está apenas abordando questões econômicas, mas também promovendo a valorização da dignidade humana e contribuindo com a eliminação de desigualdades.

“Acesso à renda digna é a porta de entrada para a manutenção dos direitos básicos do indivíduo. Isso impacta em mais qualidade de vida, autonomia e, consequentemente, mais desenvolvimento da nossa rede”, completa.

A princípio, a renda digna é calculada com base em uma pesquisa de custo de vida local e o que é necessário para um nível de vida decente, em um determinado lugar e em jornadas normais de trabalho.

Isso inclui a possibilidade de acesso à alimentação, água, habitação, educação, saúde, transporte, vestuário e outras necessidades essenciais, além de provisão para situações inesperadas.

Um conceito diferente do salário-mínimo, que é regulamentado pelo âmbito governamental, atualizado com base em índices econômicos e muitas vezes não corresponde a um padrão de vida digna atualizado.

“Para fazer o diagnóstico e entender o tamanho do desafio, o primeiro passo foi o de definir a metodologia que seria utilizada, visto que Natura tem operações em diferentes países que possuem realidades distintas”, aponta Lilian Ikeda, gerente de Remuneração, Incentivos e Mobilidade de Natura na América Latina.

Após estudos, a empresa decidiu adotar a referência de salário digno fornecida pela Wage Indicator Foundation, que é calculada de acordo com o custo de vida, que varia entre as regiões do Brasil e os países da América.

Além de uma métrica, empresa considera a renda digna como um parâmetro de mensuração de impacto, sendo uma das principais metodologias utilizadas no Integrated Profit & Loss Accounting (IP&L, ou Contabilidade Integrada de Lucros e Perdas), ferramenta lançada em 2022 pela companhia que consegue monetizar o impacto dos negócios nos capitais humano, social e ambiental.

“A partir dessa análise, estruturamos um programa de avaliação e acompanhamento de pagamento para colaboradores, consultoras e estamos finalizando os estudos em comunidades parceiras da Amazônia”, complementa Marina.

Além de alcançar o salário digno para os colaboradores, a companhia comemora outros progressos em remuneração equitativa.

Em 2022, a companhia deu fim às inexplicáveis diferenças salariais entre homens e mulheres e reduziu expressivamente as diferenças salariais brutas na América Latina. E no Brasil ainda, foi eliminada a diferença salarial racial.

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