Títulos

B3 (B3SA3): nova plataforma de renda fixa ultrapassa R$ 1 trilhão em negociação de títulos públicos

Platafroma foi desenvolvida totalmente em nuvem para substituir a antiga Trader

3 JAN 2024 • POR Redação SpaceMoney • 11h29
. - Sede da B3, em São Paulo| Foto: GUSTAVO SCATENA/Divulgação

A B3 (B3SA3) anunciou que sua nova plataforma de negociação de renda fixa, o Trademate, já ultrapassou o volume de R$ 1 trilhão em títulos públicos federais no mercado secundário desde seu lançamento, em 31 de julho de 2023.

A média diária de volume financeiro negociado na plataforma foi de R$ 9,5 bilhões, um crescimento de 26% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Entre julho e dezembro de 2023, foram realizadas 41 mil operações, um aumento de 54% se comparado ao mesmo período de 2022.

Essa plataforma de renda fixa da bolsa foi desenvolvida totalmente em nuvem para substituir a plataforma de negociação Trader.

Assim, os primeiros produtos negociados no Trademate foram os títulos públicos federais indexados NTNB, LFT e NTNC; e os títulos públicos pré-fixados LTN e NTNF. Atualmente, o market share de negociação secundária que passam pela plataforma da B3 representa 11% do mercado de títulos públicos no país.

“Nos últimos meses, observamos dias de negociação em que o volume do mercado secundário de títulos públicos federais no ambiente eletrônico da B3 chegou a 40%, se aproximando dos padrões médios observados no mercado norte-americano, onde aproximadamente 60% do volume negociado diariamente ocorre em ambiente eletrônico”, destaca Afonso Rossatto, Head de Produtos de Renda Fixa na B3.

Desde o lançamento, a plataforma da B3 já recebeu atualizações como:

Operações estruturadas automáticas, denominadas de Operações Casadas, que permitem a realização automática do hedge dos títulos públicos com seus respectivos derivativos Futuro de DI e DAP, eliminando, com isso, o risco de execução da operação;
  Lançamento da ferramenta “Busca de Liquidez”, que utiliza algoritmos de execuções mais efetivos para garantir maior eficácia na execução das ofertas, respeitando as características de risco de cada participante;
  Maior possibilidade de customização da tela de negociação para melhor adaptação do perfil do cliente, além da possibilidade do upload de layouts personalizados e a disponibilidade de um layout padrão;
  Acompanhamento em tempo real dos resultados do programa da Dealerança da Secretaria do Tesouro Nacional (disponível apenas para os dealers da STN);
  Market Data em tempo real via FIX, que traz maior transparência ao mercado;
  Conexão via Mensageria FIX, que possibilita a conexão com soluções de negociação terceirizadas, trazendo maior agilidade e praticidade para os investidores;
  Integração com soluções de pós negociação;

“A modernização da plataforma de negociação nos permite oferecer uma melhor infraestrutura para acomodar o crescimento do mercado secundário de renda fixa. Após a conclusão da primeira fase da construção do Trademate, em 2024 nosso foco estará no desenvolvimento do mercado eletrônico de Titulos Privados e continuaremos trabalhando para mudar a realidade do mercado, que hoje negocia apenas 0,3% do seu volume diário em ambiente eletrônico”, afirma Rossatto.

Em 2024, a plataforma receberá novas atualizações, incluindo a migração dos seguintes produtos atualmente negociados no Trader: Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Cotas de Fundos Fechados (CFF), Debêntures e Crédito de Descarbonização (CBIO). Também está previsto o lançamento da versão web do Trademate.

“Os movimentos regulatórios que buscam trazer maior transparência ao mercado, combinados à tecnologia inovadora do Trademate, promoverão mais liquidez em ambientes eletrônicos. Com isso, acreditamos que o mercado passará por uma evolução saudável, com a criação de um ambiente propício para o seu crescimento, que facilitará a entrada de novos investidores e garantirá maior transparência das informações”, diz Rossatto.

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