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Eletrobras (ELET6): se não alterar privatização, acordo com Lula é bem aceito pelo mercado, diz XP

Casa avalia pedido do presidente ao STF para declarar inconstitucional parte da lei de desestatização, a fim da União aumentar poder de voto na companhia

24 DEZ 2023 • POR José Chacon • 14h00
Eletrobras - REUTERS/Brendan McDermid

O ministro Kassio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou para conciliação, na última terça-feira (19) o processo no qual o presidente Lula (PT) pede que a corte declare inconstitucional parte da lei de desestatização da Eletrobras (ELET3)(ELET6) para que a União tenha voto proporcional à sua participação societária na empresa.

Ele deu 90 dias para que as partes tentassem chegar a um acordo. 

Diante disso, a XP Investimentos avalia que um acordo que não altere a posição da Eletrobras como empresa privada seria bem recebido pelo mercado. 

"Um dos principais pushbacks nas ações tem sido os riscos desse processo, que seriam praticamente eliminados com tal acordo. Isso poderia reduzir o desconto que as ações tiveram em relação aos seus pares", comentou a casa.

Para a XP, o melhor cenário seria se o governo e os acionistas da companhia concordassem com a governança da empresa privatizada.

"Se a condição não fosse dura (nossa suposição), digamos uma maior participação no Conselho e/ou uma antecipação de recursos da CDE, acreditamos que seria uma notícia positiva para a empresa ao reduzir o ruído político sobre as ações", acrescenta.

Sobretudo, qualquer proposta requer a aprovação dos acionistas minoritários da Eletrobras, reduzindo o risco de surgirem decisões unilaterais.

 

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