Selic

Copom: Banco Central reduz taxa Selic em 0,50 p.p., a 11,75% ao ano

Esta é a quarta queda consecutiva na taxa após três anos de sucessivas altas

13 DEZ 2023 • POR Mari Galvão • 19h08
Sede do Banco Central em Brasília - Foto: Raphael Ribeiro/BCB

Nesta quarta-feira, 13 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou mais um corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) na taxa básica de juros (Selic), de 12,25% para 11,75% ao ano. 

Esta é a quarta queda consecutiva na taxa após três anos de sucessivas altas.

Em comunicado, a autarquia afirmou que o conjunto dos indicadores de atividade econômica segue consistente com o cenário de desaceleração da economia antecipado pelo Copom.

"A inflação cheia ao consumidor, conforme esperado, manteve trajetória de desinflação, com destaque para as medidas de inflação subjacente, que se aproximam da meta para a inflação nas divulgações mais recentes", diz o BC. 

Em meio à conjuntura atual, levando em conta o estágio do processo desinflacionário, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, a autoridade monetária ressalta que as decisões demandam serenidade e moderação.

O Comitê também ressalta que, "se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário."

 

Análise 

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destacou que o ritmo de cortes novamente antecipado pelo BC é positivo para os ativos de risco de maneira geral. "Ciclos de flexibilização se convertem em processos de valorização fartos para as ações, em especial as mais sensíveis aos juros", pontua Spiess.

Para Vinicius Moura, economista e sócio da Matriz Capital, após a decisão e com a expectativa de menor queda de juros no exterior, o Ibovespa pode abrir em um ritmo de alta nesta quinta-feira (14). 

"No meu ponto de vista, veio um comunicado bem brando, bem tranquilo. Não veio nenhum ponto para chamar atenção que traria preocupações quanto às expectativas da taxa de juros para as próximas reuniões", destaca o economista. 

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