Unipar (UNIP6) quer investir US$ 200 mi na eliminação de Mercúrio em Cubatão

Projeto de Phase Out, ou eliminação negativa, deve ser realizado até 2025, e visa adequar as atividades da empresa a Convenção de Minamata

Foi aprovado pela Unipar (UNIP6) o Projeto de Phase Out, ou eliminação gradativa em português, das Tecnologias de Diafragma e de Mercúrio na Planta de Cubatão, dentro do estado de São Paulo, que deve ser realizado até o ano de 2025.

Segundo comunicado da companhia, a medida visa adequar as atividades da Unipar em território brasileiro à Convenção de Minamata sobre Mercúrio. Foi estabelecido um prazo mandatório para o término dos processos: dezembro de 2025 - até lá, devem cessar os processos de manufatura de cloro e soda por meio do uso de mercúrio e seus compostos. 

A empresa estima um investimento de US$ 200 milhões para o projeto, e que a capacidade de produção de cloro da Planta de Cubatão não sofrerá alterações com a mudança de tecnologias. Atualmente, são produzidas 210 mil toneladas de cloro ao ano.

A companhia disse, também, que, simultaneamente à substituição das células de mercúrio, será substituída a produção de cloro e soda via células de diafragma. A Unipar almeja a modernização e unificação do processo de produção dentro da planta de Cubatão.