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Via (VIIA3): Afinal, o possível follow-on de R$ 1 bilhão soluciona tudo?

Acionistas deliberarão ainda nesta sexta-feira sobre uma outra proposta para elevar o capital social em até 3 bilhões de ações

1 SET 2023 • POR Lucas de Andrade • 07h06

Na última quinta-feira, 31 de agosto, a Via (VIIA3) publicou um fato relevante em que anuncia um possível aumento de capital, 100% primário e de pelo menos de R$ 1 bilhão com a justificativa de querer melhorar sua estrutura de capital.

De acordo com o documento, os acionistas de referência da companhia, que atualmente possuem uma participação combinada de 17,8%, irão participar do follow-on caso esta seja lançada.

Dessa forma, a XP Investimentos estimam uma diluição de aproximadamente 33,0% caso os acionistas minoritários não acompanhem a oferta.

Analistas liderados por Danniela Eiger, head de Varejo e co-head de Equity Research da XP Investimentos, veem o evento como outro passo do plano de transformação, apresentado pela nova gestão no começo de agosto.

Além disso, um possível aumento de capital já tinha sido sinalizado pela companhia em seu edital de convocação para a assembleia-geral, onde foi submetida uma proposta para aumentar o capital social da companhia em até 3 bilhões de ações (ou R$ 3,8 bilhões nos preços atuais).

Essa assembleia-geral vai ser realizada nesta sexta-feira, 1 de setembro, pela manhã.

De olho no conjunto de fatos, a XP Investimentos mantém sua visão cautelosa e recomendação neutra, uma vez que desafios persistem em relação ao apetite de mercado. 

Com a operação frente ao cenário macroeconômica atual, analistas acreditam que a oferta-base não seria suficiente para endereçar a estrutura de capital da companhia, uma vez que a companhia possui uma dívida de curto prazo de R$ 1,8 bilhão.

Entretanto, o plano de transformação da companhia conta com iniciativas que podem entregar um potencial de monetização de ativos de R$ 4 bilhões e R$ 1,5 bilhão - R$ 2 bilhões de EBITDA incremental.

Analistas citaram ainda que os níveis de juros permanecem elevados, um ofensor para companhias alavancadas e para o mercado de capitais. 

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