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Drex deve ter aceitação tão rápida quanto Pix, diz especialista

Moeda digital, que estará disponível por meio de carteiras virtuais oferecidas por instituições financeiras, visa modernizar as operações

10 AGO 2023 • POR Redação SpaceMoney • 13h32
Drex, a moeda digital brasileira - Divulgação: Banco Central do Brasil (BCB)

O Banco Central do Brasil anunciou oficialmente o nome da primeira moeda digital do país: Drex. A designação do termo "Drex" deriva da abreviação da expressão "digital real exchange", representando uma inovação no mercado financeiro brasileiro.

A moeda digital, prevista para chegar ao consumidor no fim de 2024, estará disponível por meio de carteiras virtuais e sua aceitação deve ser tão rápida quanto o sistema de pagamentos instantâneo Pix, que acaba de bater novo recorde, superando a marca de 140 milhões de transações em 24 horas.

A opinião é do especialista em tecnologia para mercado financeiro, Luiz Fernando Maluf, diretor de Banking, Financial Services & Insurance (BFSI) da dataRain, empresa brasileira 100% orientada à computação em nuvem, e o mais certificado parceiro da Amazon Web Services (AWS) na América Latina.

“Esta é uma tendência cada vez mais forte. Podemos dizer que o Brasil vive uma nova fase de digitalização financeira e o brasileiro está cada vez mais habituado a realizar transações imediatas e sem pagar taxas por isso. Além disso, outro indicador é o registro de queda vertiginosa do uso de papel-moeda. Hoje, este tipo de operação representa menos de 3% de todas as realizadas no País”, ressalta.

Maluf esclarece que o Drex não é uma criptomoeda, mas uma moeda soberana digital, com valor fixo equivalente ao papel-moeda, não apresentando variação conforme a demanda do mercado.

Desta forma, o cliente (pessoa física ou empresa) deverá depositar em reais a quantia desejada numa carteira virtual, que converterá a moeda física em Drex, na taxa de R$ 1 para 1 Drex.  

Após a tokenização (conversão de ativo real em ativo digital), o cliente poderá transferir a moeda digital, por meio da tecnologia blockchain. Caberá ao receptor converter os Drex em reais e fazer a retirada.

“Em termos de tecnologia, é um processo que requer a harmonização e padronização, pois são criadas CBDCs em diversos países ao redor do mundo. A China, por exemplo, é o país que reporta o maior avanço, com este tipo de moeda, já em uso em algumas províncias”, complementa.

Com a chegada da moeda digital, as transações financeiras registradas nos padrões internacionais também terão mudanças. Atualmente, a moeda soberana brasileira é referida pela simbologia BRL (a forma curta de Brazilian Real). Na forma digital passará a ser referida como Drex.

O especialista também ressalta que a tecnologia subjacente ao Drex é notável. A combinação de nuvem computacional e plataformas blockchain, como o Hyperledger, resultará em operações de liquidação com baixos custos e alta segurança, além de transações quase instantâneas.

“A velocidade das transações e o custo zero foram considerados fatores de sucesso para a ampla adoção do pix em todo o país. Portanto, podemos afirmar que a nova moeda digital deve repetir o feito, de forma rápida e segura”, finaliza.

 

As informações são de Conteúdo Empresarial.

 

 

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